Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

quinta-feira, 4 de junho de 2009

AÇOITE

Tem dia que a noite acontece assim
AÇOITE
Esquecido na lembrança
Busco encontrar
O que não encontrei
Relato de sonhos secretos.
Diante da esperança
A ânsia de amar
Carinho que não provei
Quietude de tantos gestos.
Sombra no dia
Luz na noite
E esta fadiga
Eu que o diga
Corpo que desafia
Duros golpes desse açoite.
Belo Horizonte, 04 junho 2009
AMOR DE QUEM AMA
No silencio
A noite sugere tom
Transparente sem som
Mas presente e sóbrio.
Na cegueira escura
Sensação mais que pura
De algum misterioso envio
Aquecido pelo edredom.
É saudade mansa e viva
É lembrança que cativa
Corpo e alma
Na noite calma
E tão prestativa
Ao amor de quem ama.
Belo Horioznte 04 junho 2009

12 comentários:

Aline disse...

Ótimos poemas para esquentar essas geladas noites de inverno.

Beijos!

_Sentido!... disse...

ufff Cadinho, que fantástico!!!

Anônimo disse...

Eu faço na minha cama, antes de adormecer, um instante de reflexão de tudo que vivi, apanhei, sorri e principalmente não consegui sentir durante o dia, mas espero ter a chance de viver no outro dia ou do que eu espero não repetir no dia seguinte.

As vezes açoite...as vezes afagos.
Quase sempre um mistura dos dois.

abraço

cah disse...

"Relato de sonhos secretos."


adorei este texto...
estou de volta amigo!


e sobre estes sonhos secretos em noites estranhas... tenho aos porres!

beijo

Cássia Sena disse...

Tem dias, que os dias, tb são assim.


=]

~*Rebeca*~ disse...

Cadinho,

Sonhos secretos quando desvendados vão longe..

Que seu final de tarde seja maravilhoso.

Rebeca

-

Simone Anjos disse...

(...)sonhos secretos,
ânsia do amar,
carinhos que não provei(...)saudade mansa e viva, ao amor de quem ama.
Como a alma do poeta aprofunda-se nesses sentimentos. Belos versos que tocam na alma.
Beijos,

Denise disse...

Mesmo em "noites de acoites"
sempre resta lembrar de Chico...
Mesmo com o nada feito, com a sala escura
Com um nó no peito, com a cara dura
Não tem mais jeito, a gente não tem cura
"Mesmo com o todavia, com todo dia
Com todo ia, todo não ia
A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando
A gente vai levando essa guia"

cerinho

Denise

Sol Hoffmann disse...

Boa noite amigo...
Saudades daqui, de você deste espaço. Deixo beijinhus de luz em seu coração. Sol Hoffmann

xistosa, josé torres disse...

Pensei que o açoite só era dado ás crianças.
Os adultos talvez sejam açoitados de outras formas.
No dia-adia pela dureza da vida, pela impotência perante prepotências.
Os adultos são crianças grandes ( e ainda bem!!!).
"A noite sugere tom
Transparente sem som"
Nem os murmúrios são contabilizados?

Anônimo disse...

ahh... cadinho...
só cadinho de mim por aí...


boa noite, querido!

Ana Maria disse...

Belíssimos poemas!
Acontece tudo isso com a gente.
Quentíssimas palavras.
Beijinhos!