ÓLEO SOBRE TELA
Pra contato: cadinhoroco@yahoo.com.br ÓLEO SOBRE TELA Preciso vender painéis que pinto, óleo sobre tela, e por isso mesmo entro no assunto com João da Barra que irá estendê-lo ao Batistão que gosta e sabe ganhar dinheiro. João da Barra trata pois de chamar atenção para importância que devemos dar às artes e artistas regionais, assunto que Batistão gosta de conversar, muito embora tenha ele posições que por vezes assustam demais. O que também não é de todo fora de propósito posto que para viver é preciso ter dinheiro que precisa ser ganho com nosso trabalho. João da Barra diz aprender um bocado com Batistão que, por sua vez, diz ser João da Barra caso à parte. Enquanto isso fico eu na expectativa e necessidade da venda dos painéis, óleo sobre tinta. Belo Horizonte, 27 julho 2010 CONVERSA SOLTA Foram muitos os acontecimentos que marcaram a permanência de boa parte da vida da baronesa em Santa Luzia. Para ela, o grande significado de tudo que fez está na afinidade com as pessoas que fizeram e continuam fazendo a história de Santa Luzia. De sua vida abastada, a percepção do quanto sempre foi importante repartir, partilhar e permitir o avanço de sua felicidade em forma de efetivas participações. Se recebia convite para ser madrinha deste ou daquele casamento, procurava em primeiro lugar detectar as necessidades do casal. Se necessário, presenteava-os com casas mobiliadas e munidas de toda estrutura básica para ser habitada. Com relação aos seus criados, não prescindia do respeito digno a todo ser humano. O que inclusive culminou no depoimento da velha Isabel, que foi escrava da baronesa e que disse ter só conhecido a escravidão, depois de alforriada. Enquanto serviu à baronesa de Santa Luzia, Isabel disse não ter conhecido faltas nem privações. Mas enquanto comento sobre a velha Isabel, a Baronesa Alexandrina não esconde alguma timidez completada por espécie de emoção, que também poderá ser saudade. Belo Horizonte, 16 novembro 2002 |
5 comentários:
Meu querido, obrigada pelo carinho.
Linda semana pra você.
Beijos.
Acho lindo as artes regionais.
Quanto a baronesa em Santa Luzia gostaria de saber. É real? existiu mesmo pessoa de coração tão grande?
BeijooO
Viva, amigo "Cadinho"!
K venda peças, as k necessitar, o mais rápido k puder!... Continue a produzir, é riqueza k nasce!
Se metáfora ou não, o certo é k há hoje por aí magotes de escravos... pois, a "alforria" fora formalizada há imenso tempo... mas existem, sim, e são tantos!
O Brasil deveria dar mais valor ao regionalismo como no Nordeste,no Sul,em outras áreas como Mato Grosso,na Região Norte.Abraços e sucessso em suas pinturas.
Eu também fiquei pensando se é uma história real ou ficcional?
Que consigas vender as suas obras, logo!
Abraço!
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