Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

sábado, 30 de outubro de 2010

VOTE SÉRIO

É degradante demais testemunhar gente usando da boa fé alheia

VOTE SÉRIO

Olho para árvore que cresce em meio à cidade. Observo a árvore na ponta do seu mais tenro galho, ipê roxo no florescer da primavera.

Em meu coração pontada de tristeza ao ver ouvir irmão de pátria dizer que vota na “muié do Lula não tem conversa”. Tanta humildade, tanta inocência diante do desprezo de quem recebe voto de tamanha confiança. Não é possível aceitar isso de um presidente da república que estimula e que tira proveito de maneira tão insensível daquele que nutre ilusão de ser Lula quem dá tudo e mais alguma coisa.

Precisamos abrir e ampliar nossa consciência e a de quem necessita desse gesto nosso. Não dá mais pra admitir o voto de cabresto, o curral eleitoral, o expediente da política que se utiliza de maneira indevida do poder público, de projetos sociais.

Não é mais possível aceitar em silencio campanhas que atrofiam e deformam a informação para obter o voto de favor.

A “muié do Lula” não faz a menor questão que você sequer saiba o nome dela, desde que saiba digitar o número da sua candidatura na hora de votar. A muié do Lula” ao agir assim merece receber seu voto de confiança?

A verdade não tem dois lados.

Vote sério.

Belo Horizonte, 30 outubro 2010

RECADO DA JUREMA

Plantou-se com toda dignidade à beira da calçada. Lá está ela no meio do quarteirão da Rua João de Freitas entre as ruas Paulo Afonso e Quintiliano Silva. Uma beleza. Cobriu círculo de terra com pedrinhas brancas, realçando beleza do seu chão. Sua presença escorada, também utiliza aquela curiosa haste para identificar-se por intermédio de simpático bilhete. Caligrafia de autoria feminina, com certeza, a apresenta-la assim: “Olá; sou a Jurema...” e segue pedindo que cuidem bem dela em sincera censura à mais leve intenção predatória.

Presença marcante a chamar pela consciência do cotidiano de todo e qualquer transeunte mais ou menos estabanado. Nossa amiga irmã amada Jurema não é só um arbusto entre tantos a insistirem em viver no que supostamente acreditamos ser região urbana civilizada. Ela é mensagem viva que enfrenta o inverno, querendo o amanhã primavera que pode sim ser cuidado, protegido e estimulado por cada um de nós. Mas será ela uma Jurema-Branca, de Pedra, Mirim, Preta ou a Mimosa Malacocentra também conhecida por Jureminha?

Belo Horizonte, 21 julho 2004

7 comentários:

cris disse...

Essa campanha eleitoral foi bem degradante...

Daniel Savio disse...

Tenho de concordar com a Cris...

Mas o problema é confiança cega e transferência de responsabilidade, pois se elegemos um politico ruim, não foi ele que simplesmente deixou de cumprir o que prometeu, mas nós que não cobramos o que foi prometido.

Fique com Deus, menino Cadinho.
Um abraço.

Vida disse...

Ontem, vendo um debate entre os dois candidatos, ficou clara a falta de argumentos da candidata Dilma, em relação às perguntas. Suas respostas eram redundantes, não objetivas, mostrando até mesmo, falta de conhecimento em alguns assuntos.
Enfim...
Nosso dever é ir às urnas.
Um abraço.

Diana Carla disse...

realmente muito sério!!!

boa tarde...

Anônimo disse...

Passando para deixar um grande
Abraço
Leo.SeximaginariuM

Lua Nova disse...

Sem muitas palavras: no PT, nem morta! Já me enganaram uma vez pra nunca mais.

Ah! Que bela crônica vc fez. Tomara que o arbusto sobreviva e floresça feliz e a gente fique sabendo de que Jurema se trata. Promete contar?

Beijokas.

Nina Souza disse...

infelizmente vivemos em um estágio de inconciência social e política que, às vezes - e cada vez mais - me parece irreversível.
Abs!