TRISTE DEMAIS

Existem constatações que são elementares

TRISTE DEMAIS

Pelo tudo que acontece no ambiente político de São João da Barra - SJDB fico sim assanhado pra escrever o que nem sempre considero ser o razoável. E já aproveito pra dizer aos menos avisados, que escrevo muito menos do que gostaria de escrever. Mas é que sinto-me comprometido com SJDB e por isso é que de conversas com João da Barra e Batistão trato de ponderar e travar temas pra lá de acalorados.

O que sinto é que SJDB, como tantos outros municípios espalhados por esse Brasil sem fim, precisa muito de consciência política menos passional e mais sábia. Há uma carência enorme de informação, formação e ação política em SJDB, que dignifique o que é, na verdade, fazer política. E isso é triste, porque um município que conta com menos de 40 mil habitantes e um orçamento com mais de R$380 milhões, não tem como dizer que não tem como promover verdadeira revolução no educar, pensar e agir dessa população.

Belo Horizonte, 04 março 2011

DESASTRE DUPLO

Surge notícia do mais grave acidente aéreo já registrado na América do Sul, acontecido no Brasil, no Estado do Pará.

Avião da empresa aérea “Gol” depois de colidir com outra aeronave cai com 149 passageiros e 5 tripulantes a bordo, com remota possibilidade de sobreviventes, em área de mata densa na floresta amazônica. Em síntese, esta é a notícia.

A ânsia, empenho e até a necessidade de jovens jornalistas repórteres em alcançar a informação que ninguém alcançou, termina por desencadear sucessivas confusões, especulações e atitudes até irresponsáveis. Isto porque nas empresas de comunicação decidiu-se adotar o aprendizado em lugar do trabalho seguro e profissional. Aí, quando surge situação como esta, somos todos levados a verdadeiros delírios distantes do que de fato informa. Passamos a conviver com um festival de incompetência no ar das emissoras de rádio e televisão.

O acidente aéreo, por si só, já é uma tragédia que dispensa o sensacionalismo, ou a inocência de quem pensa fazer o que não sabe fazer.

Belo Horizonte, 01 outubro 2006