Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ESCRAVIDÃO BRANCA



Há muita perversidade solta por aí
ESCRAVIDÃO BRANCA
     Percebo e observo prática interessante que surge no mercado de trabalho que chamo de escravidão branca. São as ofertas de empregos que não são empregos, mas que funcionam como prestação de serviço oficiosa, porque oficialmente não se estabelece nenhum vínculo empregatício. Você é convidado a trabalhar por conta própria, sem nenhuma remuneração. Dinheiro que ganhará será aquele vindo da sua própria produção. Você vende, recebe parte do ganho, que é um percentual sobre o percentual pago ao seu empregador, que não é seu empregador.
     Com o passar do tempo sujeito percebe que ao invés de ganho o que ele tem é despesa para chegar à venda, cuja maior parte do lucro não ficará com ele. E caso não venda fica o dito pelo não dito, você gastou o que podia e não podia pra depois ir embora pra casa sem nenhum.
     Cito como trabalho escravo porque no mais das vezes a necessidade exige que sujeito aceite isso na esperança de conseguir um mínimo possível. É o que acontece hoje com muita gente que vem sendo explorada por força de uma distribuição de renda totalmente absurda e direi até assassina em nosso Brasil.
Belo Horizonte, 25 outubro 2012
ANDRA E ALEPH
     Noite de namoro. A Andra apareceu linda. Aleph observou de longe, ensaiando sua aproximação. Corações aflitos, na penumbra das mais envolventes intenções.
     Da saudação primeira, brincadeira qualquer. Noite inesquecível. Andra e Aleph.
     A primeira noite dela, a primeira noite dele. Nasceu emoção, brotou proposta. De repente, cão e cadela no enlace daquele cruzamento trazido pelo destino.
                                                                                                          Belo Horizonte, 28 novembro 1998

6 comentários:

Enigma disse...

Olá amigo Cadinho,

Engraçado, eu já tinha percebido esse tipo de conduta imoral de alguns empregadores, concordo contigo, isso tudo não passa de escravidão. Isso me traz indignação, asco...

Obs:. Afinal, eram animais ou pessoas, chamou sexo de cruza? Encontrei ali um duplo sentido, rs. Não sei, deve ser coisa da minha cabeça. Vem me visitar, deixo um abraço. Bjs!

Enigma*¬

Carla Ceres disse...

Espero que isso não esteja acontecendo com você, Cadinho. Se estiver, pense melhor no assunto, pois, talvez, esse trabalho não valha a pena. Abraço!

Ana Bailune disse...

Interessante! Tive um cão chamado Aleph...

Crista disse...

Essa situação é a que mais se encontra no Brasil.
É quem mais pode se aproveitar do outro...uma pena...mas é essa a realidade.
Estamos fazendo uma queda de braço para ver quem segue quem primeiro?????...rsrsrsrsrs...

Crista disse...

Voltei...rsrsrsrs...
Para que saibas que te admiro e tuas obras,estou postando o teu endereço no meu:
www.facebook.com/CristalBachmann
O que é bom deve ser divulgado!

Regina Magnabosco disse...

Trabalho escravo existe por aí de várias formas. Esta é mesmo uma delas. Devemos mesmo protestar. Trabalho exaustivo é também inadmissível.
Abraço, Cadinho!