Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

AVALIAÇÃO


Nada mais sublime do que caminhar pela trilha da fé
AVALIAÇÃO
     Quando então entregue ao fluir do amor, eis que tomado sou por sentimento profundo de paz. Nem mesmo a mais direta provocação consegue atingir esse meu estado de plenitude, ou sintonia com o Sagrado, que então passa a agir por inteiro em meu viver.
     Não há nada nesse mundo que possa superar aquilo que sinto vir direto de Deus para o meu amparo e direi até proteção. Diante desse contexto a possibilidade de perceber o que de fato tem valor quando então nos colocamos diante do que e de quem somos.
     Seremos menores do que uma conta vencida?
     Seremos menores do que uma atitude a me privar de algum serviço que consideramos essencial?
     Seremos menores do que a ganância de quem sabe e age na mais fria exploração e especulação sobre o que temos?
     Momento em que, pelo amor, percebe-se a presença de Deus a fazer com que o eu entregue ao mais vivo espírito da fé contemple a paz que há no libertar de tantos entraves próprios desse mundo feito de contradições.
Belo Horizonte, 04 janeiro 2013
A DÚVIDA DO RASCUNHO
     Posso entender. O anel também pode entender. Fico, como também fica o anel. Cada um em sua posição. Há sempre uma posição no espaço tão meu quanto do anel.
     Posso esquecer. O anel também pode esquecer, ou permanecer esquecido. Eu diante dele, neste mesmo silencio. Também posso permanecer esquecido.
     Posso lembrar. O anel também pode lembrar, ou ser lembrado. Da lembrança, a procura. Procuro no anel a sutileza do detalhe. O anel parece procurar em mim o que não sei. Fico quieto, sem saber. Talvez ele não seja o anel que procuro.
     Posso lembrar, mas é assim mesmo que o esquecimento aparece. Ela esqueceu de dizer a medida do seu dedo. Divago pela órbita da dúvida.
Belo Horizonte, 03 abril 1999

Um comentário:

ONG ALERTA disse...

Um ano novo cheio de magia abraço Lisette.