POPULISMO BARATO
Conjuntos dos Painéis
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interessantes
POPULISMO BARATO
Pra quem tem
mais idade e viveu maior parte da sua vida em Belo Horizonte sabe o quanto a
cidade mudou cresceu, abriu fronteiras, criou acessos, desbravou morros e
continua em sua expansão. A cada dia que passa muito do que é dito, visto e
avaliado por aí, perde consistência em curto espaço de tempo.
Belo Horizonte
hoje ganha e perde muito em termos de perfil, de postura que tem de se ajustar
ao que passou a ser e não ao que era.
Ficar no lamento
populista de gente que mais parece só querer viver à custa dos transtornos
exigidos pelos ajustes mais que necessários, é querer só explorar, ao invés de
amar Belo Horizonte.
Belo Horizonte, 27 outubro 2013
ATRAPALHADO
Toda essa
conversa de que dias melhores virão, parece engodo. Não que eu seja de extremo
pessimismo. Fato é que os tais dias melhores parecem mais esquecidos do que
aqueles inseridos à realidade. Também não direi estarem os dias cada vez
piores. Nem melhores, nem mais carregados, nem espetaculares, nem desastrados.
Passam os dias como devem passar, fazendo o que devem fazer, sem ficarem
incomodados com essa ou aquela expectativa a eles remetida.
De certa forma,
sinto-me fora dos dias. Meu convívio com eles parece interferido por espécie de
rota a revelar outras nuanças e efeitos. A sensação da ausência surge do fato
de haver em mim estranheza ao que suponho ter surgido com o século vinte um. O
nascer do milênio novo parece ter atrapalhado minha sintonia com o mundo.
Talvez eu tenha sido chamado, sugado, levado a outro mundo, sem sair deste. O
que traz a mim, vontade de saber que
mundo é este.
Belo Horizonte, 29 abril 2002
3 comentários:
OI CADINHO!
NÃO, ESTÁS NESTE MUNDO MESMO, MAS ACHO QUE ESTA SENSAÇÃO QUE RELATAS É RESULTADO DE TANTOS DESMANDOS NO MOMENTO ATUAL DE NOSSO PAÍS, QUE TALVEZ NOS FAÇA DUVIDAR DO FATO DE ESTARMOS REALMENTE POR AQUI.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Hoje mesmo eu estava contando aos meus filhos que eu voltava da escola de bonde, sozinhaou com minhas irmãs,voltando do Grupo Escolar Barão do Rio Branco até o Sion.Descia na rua Grão Mogol subia a rua Flórida.Ficava sentada nas raizes dos ficus, de tão grandes formavam bancos, na Av. do Contorno.Ninguém me incomodava e tudo saia bem.Hoje não sei se crianças de oito anos podem fazer isso.Super população, culturas importadas, vergonha de ser simples.Se não nos adaptarmos está na hora de morrer.Bjs.
òtimo texto..tudo tem um porque acredite nisto.
Um beijo
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