DAS RUAS
SÉRIE XAMÃ
dos Folhetos
Cadinho RoCo
DAS RUAS
Das ruas observo
o ir e vir das pessoas, suas feições e vestes, suas velocidades e vontades que
poderão estar no caminhar ido para onde quer ou precisa ir. Por aqui e por ali
já passei muitas vezes e pretendo passar outras tantas então acompanhado do cão
Xamã que, por recomendação veterinária, ainda não está pronto para sair de
casa.
Xamã mostra
olhos ao meu pensar e deles participa demonstrando curiosidade em vir a saber o
que vem a ser essa tal de rua em sua amplitude.
Belo Horizonte, 14 janeiro 2014
MIRAGEM?
A flor que digo ser minha
Mas que minha nunca foi
Desaparece da paisagem
Aparecendo em meu coração.
A flor que digo ser do amor
Achado em sua fragrância
Flutua por essa brisa mistura
De sonho e lembrança.
A flor que somos nós
Que nunca fomos nós
Faz florescer mistério.
A flor que cultivo
Será mesmo uma flor
Ou só ingênua miragem?
Belo Horizonte, 06 março 2003
4 comentários:
Tudo passa! Tudo é nada. Nada tem dono.
Tão simples e, ao mesmo tempo, tão profundo.
Beijo
Logo, logo, Xamã estará pronto para os passeios.
Belo poema! E não, essa flor que cada um cultiva não é miragem.
xx
Lindo,Cadinho e quanto a admirar e perceber nas ruas! Feliz 2014!abração praino,chica
Logo, logo ele estará desbravando as ruas de BH, tudo a seu tempo.
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