MORDENDO
SÉRIE XAMÃ
dos Folhetos Cadinho RoCo
MORDENDO
Interessante
demais acompanhar a percepção do cão Xamã. Dos hábitos que surgem, dos
trejeitos e do que ele a mim transmite.
Acordo pensando
no mistério da tolerância, no quanto preciso suportar para viver, ou
sobreviver. Penso no cansaço que carrego comigo e Xamã sugere que eu também
pense na minha resistência. Xamã então abre em mim com sua leve mordida a
relação que há entre agir e reagir, entre tolerar e compreender, entre o que
distingue a definição da afinação com esse mundo.
Xamã então traz
a mim a perspectiva de que tolerar não se limita a aceitar e sim a encarar a
extensa trilha do amor que não tem fim.
Belo Horizonte, 06 janeiro 2014
AMOR QUE VEM
Quando vem o amor
Idéia outra desaparece
Vontade perde-se no tempo
De tempos inexistentes.
E o amor avança
Buscando caminho
Considerando idas
De sonhos inteiros.
O amor conversa
Com versos perdidos
E retidos pela inibição.
Quando vem o amor
Jeito mesmo é suporta-lo
Sem querer afoga-lo.
Belo Horizonte, 06 fevereiro 2003
7 comentários:
Olá Cadinho!
Adorei suas poesias! Parabéns!
Abraços, e uma ótima semana.
www.noivadoedgar.blogspot.com
Cadinho
Vivemos em tempos de tolerância zero. Por isso os casamentos e relacionamentos estão acabando.
tenha uma ótima tarde =)
meu querido lindo texto, e ficou melhor ainda seguido por um poema
bjs
Versos belos. O amor desconhece limites e fronteiras.
Feliz 2014!
Muito bonito e lindo Canhido
Beijos
Oi, Cadinho! Voltei. Gostei de ver que você continua falando do Xamã. Abraço!
No amor, o limite da individualidade e o respeito garantem-no...
Abraço.
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