VELOCIDADE
Série Xamã dos
FOLHETOS CADINHO ROCO
VELOCIDADE
Xamã pergunta se já parei pra pensar na
velocidade de tudo que acontece. Tomo susto com impacto de indagação tão
objetiva. De imediato penso no significado da velocidade, na razão de ser de
cada deslocamento que faço, na direção de cada caminho que assumo.
Qual o verdadeiro sentido de cada ida
minha, sua, de cada um de nós? É interessante perceber que nem sempre vamos
para onde queremos ir, que nem sempre ficamos onde queremos ficar. E quando
acordamos para determinados fatos, a sensação de que tudo passou tão rápido!
Será que a velocidade proposta por nós
mesmos é a que queremos para nós mesmos?
Belo
Horizonte, 18 março 2014
RAIZ
TAÍS
Pernas
e braços
Mãos
e pés
Nós
e laços
Mares
e marés.
Linhas
e traços
Barco
convés
Vidros
e estilhaços
Flauta
e oboés.
Música
no marítimo
Agir
de um ritmo
Que
afasta e aproxima
O
pronunciar da rima
Do
mais puro mimo
Taís
tão íntima.
Belo
Horizonte, 04 maio 2004
4 comentários:
Oi Cadinho
São muitas indagações.
Nem todas , eu creio, tem respostas
É um caminhar para não sei aonde
é um ficar aqui para pensar!
Linda poesia de 2004
que nos traz agora. Ricas palavras
Zizi
Adorei seu texto sobre a velocidade! Realmente nem sempre vamos para onde queremos ir...
Ju
Entre Palcos e Livros
Sensato! Tenho me perguntado muito sobre este tempo que me parece cada vez mais curto. Cheguei à conclusão de que andam me roubando o meu. Nem sempre estou onde e quando quero...
Ótima reflexão!
Cadinho, pude viajar nas entrelinhas desse bonito poema...
Beijo para você e, claro, para o Xamã também!
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