Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

quinta-feira, 10 de julho de 2014

EXERCÍCIO DA ARTE



SÉRIE XAMÃ
FOLHETOS CADINHO ROCO
EXERCÍCIO DA ARTE
     Quando impostos por nossas próprias limitações, eis que nos deparamos com a necessidade de abrir novos caminhos, desbravar o desconhecido.
     Quando questionados pela arte, eis que somos desafiados a decifrar o que proposto está por ela, ou pelo artista que atua como apresentador dela. Aí é que começa espécie de revelação sabe Xamã. A arte impõe sobre nós o despertar da imaginação ou, se preferir, o vasculhar dos nossos próprios sentidos. É assim que, querendo ou não, somos conduzidos aos nossos mais profundos sentimentos.
     Para a arte não importa muito o aceitar ou o rejeitar e sim o brotar da inquietação a nos tirar do comodismo estampado pela quietude.
Belo Horizonte, 10 julho 2014
AFIRMATIVO
     Fosse eu ficar mesmo incomodado com tantas propostas de trabalho traduzidas por autênticos absurdos, não sei onde estaria hoje. Verdadeiros impropérios de pessoas ditas amigas e que terminam por assumir autorias mais que infelizes. Delírios típicos de uma subserviência doentia a cultuar o interesse próprio. Tudo por acreditar numa alucinada capacidade a confundir toda essência do que em verdade tonifica o poder.
     Pois eis que aqui estou livre e solto dessas amarras a insistirem na manutenção de uma dependência medíocre e insana, por arruinar o próprio sentido da vida. A necessidade adquirida por tanta gente de confundir estima e convívio com bajulação e falsa ostentação é veneno puro, capaz de diluir e neutralizar referências fundamentais para o nosso estar. A entrega em forma de troca, a permissão pressionada pelo mais vil sentimento de obrigação é de efeito devastador.
     Somos seres livres e merecedores da liberdade que almejamos. Insistir em recuar diante de meros obstáculos é negar o sustento ao agir afirmativo que devemos preservar e alimentar sempre.
Belo Horizonte, 24 novembro 2004

3 comentários:

Graça Pires disse...

"Para a arte não importa muito o aceitar ou o rejeitar e sim o brotar da inquietação a nos tirar do comodismo estampado pela quietude".
Muito bom!
Beijo.

Bell disse...

Tenha um ótimo dia =)

Carla Ceres disse...

Oi, Cadinho! Ainda estou zonza com a surra que a seleção levou. Quando passar o susto, deixo um comentário menos futebolístico. :) Abraço!