SANTA HELENA
SÉRIE XAMÃ
FOLHETOS CADINHO ROCO
SANTA
HELENA
Retorno de
Leopoldina, zona da mata das Minas Gerais. Xamã quer saber tudo, digo que estive
na Fazenda Santa Helena. Cão, ao seu modo, quer que eu fareje sobre Santa
Helena.
A santa
nasceu de família plebeia, mas casou-se com o militar Constâncio Cloro que a abandonou
por ordem do Imperador Diocleciano. É que pela lei romana o casamento entre
patrício e plebeia não era reconhecido. Mas quando seu filho Constantino,
nascido em 285, foi aclamado Augusto em 306, ela recebeu o título de Mulher
Nobilíssima. E quando Constantino se tornou Imperador, Helena foi aclamada como
Augusta.
Mulher
de muita fé agiu numa fase de paz entre o Império Romano e o cristianismo. Já
com idade avançada, acompanhou na Palestina escavações em Jerusalém que
desvendaram o túmulo de Cristo e as três cruzes usadas na crucificação de Jesus
e dos dois ladrões. Isso aconteceu em 326 e entusiasmada com esse feito Helena
estimulou a procura que culminou no achado da gruta onde Jesus nasceu e no
lugar, no Monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de
subir ao céu.
Foi
responsável pela construção de várias basílicas, entre elas a que foi erguida
no Monte das Oliveiras com o nome: Helena.
Santa
Helena tem como data de celebração o dia 18 de agosto.
Belo Horizonte, 18 julho 2014
IMAGENS DISTINTAS
Depois de tudo que vivi senti diante
daquela belíssima aparição, subi por estreito caminho que conduziu-me a um
lugar curioso. Do lado direito uma cachoeira fina, porém muito extensa. O
início dela estava muito acima daquele lugar, o mesmo acontecendo com seu
final, que estava muito abaixo daquele lugar. Era como se fosse uma janela que
mostrava a passagem da água. Ao seu lado, a trilha continuava convidando-me a
subir por ela.
Do outro lado, à esquerda, um pátio muito
extenso e repleto de veículos de todas as marcas, modelos, novos, velhos,
caminhões, caminhonetes, carros de passeio, esportivos, utilitários, nacionais,
importados e mais tudo que possa pensar. O curioso interessante é que todos,
absolutamente todos, mostravam sinais de arrombamentos. Vidros quebrados,
trancas destruídas e a presença até de alguns que já nem portas tinham mais.
De uma rajada veloz a intuição concluiu
estarem aqueles automóveis compondo legítimo cenário de uma realidade
interferida pela violência, pela inconsequência, pela inveja e por ações a
confundirem a paz com a força bruta de um conflito tão assustador quanto
insano. Estava eu entre duas imagens tão distintas e tão distantes.
Tratei de seguir em frente, subindo
envolvido pela sonoridade daquela água cachoeira.
Belo Horizonte, 03 janeiro 2005
3 comentários:
Ainda bem que voltou, agora vão matar a sdd =)
Muito bacana o post. Eu não conhecia essa santa.
Beijinhos
:)
http://cariocaemportugal.blogspot.pt/
Muito interessante a história de Sta. Helena, Cadinho! Valeu! Abraço!
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