SABEDORIA TAUÁ 1
SÉRIE XAMÃ dos
FOLHETOS CADINHO ROCO
SABEDORIA
TAUÁ 1
E foi
assim Xamã que índia Tauá falou pra mim:
- Não
vai demorar para que você e amada Marieta estejam com casal conhecido, mas que
vocês desconhecem origem dele e dela. Atente para o sinal. Ele estará munido de
garrafa com bebida fina e fará convite para irem à piscina do hotel grande e
vocês irão pra lá, seguidos por outro casal. Ele foi cacique influente em outro
tempo, combativo, sério e determinado. A então mulher dele traz, de outro
tempo, poder sobrenatural, espécie de deusa dos lobos e cachorros. Consegue se
comunicar e dominar esses animais com seu enorme poder mental. O cacique tinha
e tem domínio sobre as árvores que geraram sementes para as que hoje convivem
com ele lhe dessem o caminho para chegar até ela. Mas ambos não sabem disso.
Contarei
a seguir do outro casal.
Belo Horizonte, 01 setembro
2014
RENDI GRAÇA
Sonhei que
colhiam flores no céu. Eram flores distintas daquelas cultivadas colhidas da
terra. Eram seres que tinham gestos simples mansos macios como as flores que
colhiam. Das flores, pétalas de um vermelho vivo, semelhantes às cultivadas
pela terra. Mas o formato delas pronunciava feições de uma paz exuberante.
Colhiam flores
que diziam ser a própria emanação do divino. Aqueles seres angelicais flutuavam
sem qualquer dificuldade sobre um piso de nuvens. Eram flores lindas que exalavam
fragrância transformada em inexplicável disposição.
Acordei com
dia amanhecendo e mostrando rumo para que eu saísse semeando distribuindo os
Folhetos Cadinho RoCo, para o encontro de leitores leitoras, muito
provavelmente inseridos no sonho então ofuscado pela luz do despertar.
Pensamento fez brotar firmeza de propósito trazido por espécie de benção.
No silencio
das ruas vazias, eis que dialoguei com o cedo amanhecer de um vagar libertado
de tudo. Percebi estar vivendo emanando o melhor de mim, para que dessa entrega
outro viver também viva o melhor de si. Foi aí que rendi graça pela leitura de
cada leitor leitora, dos Folhetos Cadinho RoCo.
Belo Horizonte, 05 maio 2005
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