Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

domingo, 9 de novembro de 2014

QUERENDO SABER



SÉRIE XAMÃ
FOLHETOS CADINHO ROCO
QUERENDO SABER
     O que leva uma pessoa a ter mais poder sobre a outra?
     Xamã quer saber.
     Quando, por intermédio da confiança, passamos a nos permitir a outra pessoa, eis que para ela transferimos poder. Em tudo e por tudo o poder é algo que nasce da confiança, que necessita da confiança para ter como assumir com êxito o seu desempenho.
     Votar em alguém para presidente é dedicar a esse alguém gesto de confiança.
     Dá para, em sã consciência, confiar na mentira?
     Não haverá razão de sobra para que a pessoa mentirosa seja impedida de presidir o que se pretende ser levado a sério?
     Xamã só quer saber.
Belo Horizonte, 09 novembro 2014
TRILHA DO TEMPO
     São muitas as lições, recomendações, observações e ponderações feitas para que tenhamos êxito em obter aquilo que pretendemos. São poucas as passagens a permitirem que cheguemos a tudo que pretendemos, quando resolvemos partir pelos tantos artifícios a iludirem nossa crença antes carente de verdade. E a verdade é está em tudo aquilo que não falsifica, que não simula e que não fica entregue ao ajuste da conveniência, no mais das vezes terminado em conflito.
     A viagem da expectativa mostra o quanto é prudente estar sempre acordado para o que de fato estabelece a pura essência da busca. Mostra o quanto é importante estar em paz com a força que há na simplicidade do querer que acredita em sua plena existência. Mostra a beleza que há no natural envolvimento de cada parte do propósito a formar o todo desta ida que sabe para onde está indo. Até mesmo o cavalo Noturno percebe que quando caminhamos estamos indo para algum lugar. E mesmo que ele não saiba que lugar é este, há nele a postura da confiança silenciosa e mansa a seguir pela trilha que também passa a ser sua nossa. Somos o caminho do nosso caminhar, o passar do nosso presente e a presença do nosso futuro. Mas será que passado presente futuro são tão somente nosso? O nosso tempo será só nosso? 
Belo Horizonte, 29 dezembro 2005
   

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