Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

CICLOS



SÉRIE XAMÃ
FOLHETOS CADINHO ROCO
CICLOS
     Xamã nos sugere interessante reflexão.
     Os ricos trabalham para os pobres que trabalham para os ricos. O honesto atende ao ladrão que atende ao honesto. O íntegro favorece o corrupto que favorece o íntegro. O que compra paga para o que vende que paga para o que compra em ocasiões distintas. Uns completam os outros porque ninguém está absolutamente só no mundo.
     Ganhamos e perdemos em face de outros ganhos e perdas.
     O conceito do preconceito está presente em cada um de nós que não conseguimos viver sem conceituar e, por consequência, preconceituar.
     A perfeição faz com que sejamos imperfeitos, da mesma maneira como age a força a nos enfraquecer sempre fazendo com que da prudência mergulhemos na imprudência.
     Em tudo e por tudo nossa salvação está mesmo é no amor.
Belo Horizonte, 20 fevereiro 2015
SURPRESO
     Passo a ficar surpreso com a surpresa que passei a criar. Isto porque não imaginava poder da imaginação nutrido pelas pessoas. Haverá uma medida?
     Além da ansiedade em forma da mais diversa indagação, pergunto a mim mesmo: como podem as possibilidades serem tão extensas?
     Até pensar que a surpresa que tenho poderá ser anúncio de que irei casar, aparece. Mas como, se não estou envolvido em nenhuma relação que possa culminar em casamento? Mas é assim mesmo que os acontecimentos acontecem.
     Em dois dias, a revelação da surpresa. Até lá, do que será capaz a curiosidade dessas pessoas que assim manifestam suas tão carinhosas averiguações?
Belo Horizonte, 25 novembro 2006

2 comentários:

Laura Santos disse...

Ganhamos e perdemos realmente em face de outros ganhos e perdas, de tantos condicionalismos, mas nunca vi ricos a trabalhar para pobres, a não ser em algumas ONGs, e em certas instituições, patrocinadas por entidades públicas ou privadas, que mais não fazem com o seu trabalho para os pobres, do que fazer perpetuar os pobres na sua condição. E aí cria-se o preconceito de que se é pobre é porque não trabalha, mas quem não come não pode trabalhar, e esse lema de dar a cana e ensinar a pescar, não funciona quando o pobre é miserável e nem forças tem para pegar na cana.
Mais amor, menos paternalismo e condescendência, talvez ajudasse a que se olhassem para as diferenças sem pré-conceitos, e com olhos de ver.
Aah! Alguém quer vê-lo casado, Cadinho, e se calhar essa seria uma boa surpresa...;-))
xx

Carla Ceres disse...

Muito bom esse texto sobre os ciclos, Cadinho. Parabéns!