Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

DESPRENDIMENTO



SÉRIE XAMÃ dos
FOLHETOS CADINHO ROCO
DESPRENDIMENTO
     Chega a ser comum encontrar por aí quem convive em total confusão com o amor. De repente o amor é quem exige demais, o amor é quem se transforma em peso insustentável, o amor é quem confunde, é quem embaraça, é quem atrapalha. Será isso mesmo?
     Na realidade quem encarna o amor somos nós, quem acolhe o amor somos nós, quem escolhe o amor somos nós. Na realidade o amor exubera liberdade a fazer com que, por razão outra, tratemos de desafia-lo.
     Não há culpa no amor. O que há no amor é o desprendimento que despreza tudo aquilo que nos prende aos limites que adotamos como parte do nosso próprio ser.
     Xamã não percebe nenhuma necessidade em definir o amor preferindo tê-lo livre em seu viver.
Belo Horizonte, 11 fevereiro 2015
ETERNO FIM
     Há sempre muito o que fazer.
     Muito que buscar, muito que encontrar, muito que viver.
     Há sempre muito a ser compreendido.
     Há sempre um motivo a mais para amar.
     Há sempre uma razão a mais para entender o amor sem querer possui-lo, posto não ser ele posse de ninguém.
     Há sempre uma revelação.
     Há sempre um jeito novo para o renovar do viver, cujo fim está sempre por ser entendido.
Belo Horizonte, 23 outubro 2006

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá. Fiz um passeio nas postagens mais antigas. Gostei de seu trabalho e de visualizar, também, um pouco das telas. Estou seguindo seu blogue. Parabéns pelo trabalho. Abraços, Kleiton.

P.s.: Fiquei satisfeito com sua passagem pelo meu espaço e pelo comentário.

http://poesias-ilustradas.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Lindo texto de amor Cadinho...
Há esse tal de amor....
Abraços

http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/