DESPRENDIMENTO
SÉRIE XAMÃ dos
FOLHETOS CADINHO ROCO
DESPRENDIMENTO
Chega a ser comum encontrar por aí quem
convive em total confusão com o amor. De repente o amor é quem exige demais, o
amor é quem se transforma em peso insustentável, o amor é quem confunde, é quem
embaraça, é quem atrapalha. Será isso mesmo?
Na realidade quem encarna o amor somos
nós, quem acolhe o amor somos nós, quem escolhe o amor somos nós. Na realidade
o amor exubera liberdade a fazer com que, por razão outra, tratemos de
desafia-lo.
Não há culpa no amor. O que há no amor é o
desprendimento que despreza tudo aquilo que nos prende aos limites que adotamos
como parte do nosso próprio ser.
Xamã não percebe nenhuma necessidade em
definir o amor preferindo tê-lo livre em seu viver.
Belo Horizonte, 11 fevereiro 2015
ETERNO FIM
Há sempre muito o que fazer.
Muito que buscar, muito que encontrar,
muito que viver.
Há sempre muito a ser compreendido.
Há sempre um motivo a mais para amar.
Há sempre uma razão a mais para entender o
amor sem querer possui-lo, posto não ser ele posse de ninguém.
Há sempre uma revelação.
Há sempre um jeito novo para o renovar do
viver, cujo fim está sempre por ser entendido.
Belo Horizonte, 23
outubro 2006
2 comentários:
Olá. Fiz um passeio nas postagens mais antigas. Gostei de seu trabalho e de visualizar, também, um pouco das telas. Estou seguindo seu blogue. Parabéns pelo trabalho. Abraços, Kleiton.
P.s.: Fiquei satisfeito com sua passagem pelo meu espaço e pelo comentário.
http://poesias-ilustradas.blogspot.com.br/
Lindo texto de amor Cadinho...
Há esse tal de amor....
Abraços
http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/
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