PUXÃO DE ORELHA
SÉRIE XAMÃ
FOLHETOS CADINHO ROCO
PUXÃO DE ORELHA
A
busca pelo que ele já não sabia continuava viva em sua enorme apatia. Passou
dia, passou noite e nada de encontrar o que , para ser muito sincero, ele já
não buscava. Assumiu estado de entrega absoluta à contemplação do nada em total
desacordo com tudo que estava vivo à sua volta.
A
mulher, sempre a mulher, reage sem mais aceitar aquela conversa desconexa dele.
Marcou médico para o dia seguinte cedo, quase uma semana enfiado na cama
pensando no nada não faz sentido.
Xamã não sabe o que fazer diante de situação tão desalentadora.
Belo Horizonte, 12 junho 2015
CRENÇA NO
AMOR
Mais
vale ser sincero no amor do que ser falso na ilusão de assim pretende-lo.
Não há
como buscar o mero sentido da conveniência pelo que quer encontrar o amor.
O amor
não é sentimento de simples acomodação
. O amor
age e por isso reage. Quando de fato presente, o amor não brinca com o
comportamento de quem a ele coloca-se em estado de entrega. Há de ser
distinguido o querer da diversão, daquele que estampa a veracidade do amor.
A
questão surge, justo quando o amor impõe a necessidade da crença.
O amor
de quem não acredita é ilusão.
O viver
de quem não crê no amor, é limitado e por isso mesmo aprisionado pela ilusão.
Uma
coisa é aparentar felicidade, outra é ser feliz.
Não há
felicidade no ser que despreza o amor.
Belo Horizonte, 14 novembro 2007
Um comentário:
Pois, o melhor mesmo é ir ao médico e mulher sabe o que faz.
Completamente de acordo: amor é amor, ser feliz é ser feliz, mas parecer não dá para nenhuma das situações.
Vá aparecendo, "MININO"!
Abraço.
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