Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

sexta-feira, 12 de junho de 2015

PUXÃO DE ORELHA



SÉRIE XAMÃ
FOLHETOS CADINHO ROCO
PUXÃO DE ORELHA
     A busca pelo que ele já não sabia continuava viva em sua enorme apatia. Passou dia, passou noite e nada de encontrar o que , para ser muito sincero, ele já não buscava. Assumiu estado de entrega absoluta à contemplação do nada em total desacordo com tudo que estava vivo à sua volta.
     A mulher, sempre a mulher, reage sem mais aceitar aquela conversa desconexa dele. Marcou médico para o dia seguinte cedo, quase uma semana enfiado na cama pensando no nada não faz sentido.
     Xamã não sabe o que fazer diante de situação tão desalentadora.
Belo Horizonte, 12 junho 2015
CRENÇA NO AMOR
     Mais vale ser sincero no amor do que ser falso na ilusão de assim pretende-lo.
     Não há como buscar o mero sentido da conveniência pelo que quer encontrar o amor.
     O amor não é sentimento de simples acomodação    
.    O amor age e por isso reage. Quando de fato presente, o amor não brinca com o comportamento de quem a ele coloca-se em estado de entrega. Há de ser distinguido o querer da diversão, daquele que estampa a veracidade do amor.
     A questão surge, justo quando o amor impõe a necessidade da crença.
     O amor de quem não acredita é ilusão.
     O viver de quem não crê no amor, é limitado e por isso mesmo aprisionado pela ilusão.
     Uma coisa é aparentar felicidade, outra é ser feliz.
     Não há felicidade no ser que despreza o amor.
Belo Horizonte, 14 novembro 2007  

Um comentário:

CÉU disse...

Pois, o melhor mesmo é ir ao médico e mulher sabe o que faz.
Completamente de acordo: amor é amor, ser feliz é ser feliz, mas parecer não dá para nenhuma das situações.
Vá aparecendo, "MININO"!
Abraço.