RETROCESSO DANADO
SÉRIE XAMÃ
FOLHETOS CADINHO ROCO
RETROCESSO DANADO
Perdi
a conta e a disposição em por tantas vezes insistir nos temas relacionados à
valorização do trabalho, necessidade de remunerar e reconhecer o trabalho
alheio, importância em estimular o trabalho bem feito, ao invés de, pra não
gastar muito, aceitar o trabalho que fica no mais ou menos, pra não dizer da
ruindade da sua execução.
João da Barra por muitas vezes ponderou sobre o quanto se faz perigoso o
expediente da insistência. Mas o que percebemos hoje no Brasil afora é a
prática adotada pra tudo quanto é lado da incompetência, da falta de talento
que passou a ocupar, de maneira insana, posições estratégicas em empresas
diversas.
Xamã é muito novo para constatar o que na prática mostra que estamos num
retrocesso daqueles em tudo quanto é atividade profissional desse nosso Brasil.
Belo Horizonte, 18 junho 2015
CONVERSA DE
UMA MANHÃ
Percebo
não haver nenhuma relação entre o eterno e o definitivo, por ser o eterno algo
dinâmico e não estancado. Se é assim, a questão do eterno descanso, por
exemplo, cai por terra. Até porque, não percebo haver cansaço no eterno. Se não
há cansaço, não há descanso.
Somos
ou não somos eternos? Creio que somos sim. Se não formos eternos pela
lembrança, seremos pelo esquecimento. Mas tudo que fazemos creio ter relação
com o eterno, o que não quer dizer que seja imutável, posto haver no eterno
perspectiva em franca mutação. Se é assim, o eterno, tal como nós, muda sempre.
E se nele habita o que podemos conceber
como mistério, eis que nele habitamos por sermos tão misteriosos quanto ele.
Belo Horizonte, 02 Dezembro 2007
Um comentário:
Creio na eternidade do espírito, que vejo com satisfação. O que me incomoda é a eternidade das más escolhas. Abraço.
Postar um comentário