Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

quinta-feira, 18 de junho de 2015

RETROCESSO DANADO



SÉRIE XAMÃ
FOLHETOS CADINHO ROCO
RETROCESSO DANADO
     Perdi a conta e a disposição em por tantas vezes insistir nos temas relacionados à valorização do trabalho, necessidade de remunerar e reconhecer o trabalho alheio, importância em estimular o trabalho bem feito, ao invés de, pra não gastar muito, aceitar o trabalho que fica no mais ou menos, pra não dizer da ruindade da sua execução.
     João da Barra por muitas vezes ponderou sobre o quanto se faz perigoso o expediente da insistência. Mas o que percebemos hoje no Brasil afora é a prática adotada pra tudo quanto é lado da incompetência, da falta de talento que passou a ocupar, de maneira insana, posições estratégicas em empresas diversas.
     Xamã é muito novo para constatar o que na prática mostra que estamos num retrocesso daqueles em tudo quanto é atividade profissional desse nosso Brasil.
Belo Horizonte, 18 junho 2015
CONVERSA DE UMA MANHÃ
     Percebo não haver nenhuma relação entre o eterno e o definitivo, por ser o eterno algo dinâmico e não estancado. Se é assim, a questão do eterno descanso, por exemplo, cai por terra. Até porque, não percebo haver cansaço no eterno. Se não há cansaço, não há descanso.
     Somos ou não somos eternos? Creio que somos sim. Se não formos eternos pela lembrança, seremos pelo esquecimento. Mas tudo que fazemos creio ter relação com o eterno, o que não quer dizer que seja imutável, posto haver no eterno perspectiva em franca mutação. Se é assim, o eterno, tal como nós, muda sempre. E se nele  habita o que podemos conceber como mistério, eis que nele habitamos por sermos tão misteriosos quanto ele.
Belo Horizonte, 02 Dezembro 2007

Um comentário:

MARILENE disse...

Creio na eternidade do espírito, que vejo com satisfação. O que me incomoda é a eternidade das más escolhas. Abraço.