Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

segunda-feira, 27 de julho de 2015

HUMANIZAR



SÉRIE XAMÃ
FOLHETOS CADINHO ROCO
HUMANIZAR
     “Quando Xamã cita os Folhetos Cadinho RoCo como trabalho de humanização das pessoas o que quer de fato dizer?” Assinado: “O Provocador”.
     Xamã responde:
     “Em meio a tanta tribulação é natural que muitas pessoas deixem de lado valores próprios de quem dá a devida atenção ao que constitui o ser humano. O que passa a ter importância capital é o interesse frio e próprio da irracionalidade do animal que age por mero instinto.
     É por aí que os folhetos buscam realçar a importância que há em humanizar sempre a vida, ao invés de deixa-la ao sabor de ações desumanas. É por isso que fica delicada a questão do patrocínio, porque na realidade esses folhetos não existem com objetivo único de ganhar dinheiro. Tudo deve acontecer de maneira espontânea e sempre desatacada pelo afeto que é o que deve de fato exuberar o ser humano como tal.”
Belo Horizonte, 27 julho 2015
ALGARISMO
     Passou no concurso foi trabalhar naquele posto de atendimento da Avenida Olegário Maciel. Sua missão, acompanhar desempenho das máquinas e socorrer dúvidas dos usuários clientes. Tarefa um tanto ingrata, mas se é no Banco do Brasil menos mal, emprego estável.
     Vou pagar conta de telefone, máquina recusa. Pede que eu digite cada algarismo daquele enorme código de barras. Sigo instrução, máquina recusa.
     Ela é nova na idade e na missão. Isabel ri, pede a conta e diante da máquina mostra serviço. Posiciona o código, máquina recusa. Olha para mim e diz que isso é normal, acontece. Digita aquela quantidade de algarismos, máquina recusa.
     Estamos os dois decididos a desprezar aquela máquina. Vamos para outra que age da mesma maneira. E assim passamos por três ou quatro máquinas. Pronto para desistir, mais pelo desalento da Isabel, digo-lhe que é assim mesmo, acontece. Ela não aceita. De repente Isabel pede para tentar pela última vez. A máquina aceita. Pergunto o que ela fez. Seu riso é alegria alívio vitória. Mostra aquele algarismo que está assim meio apagado. Ao invés de três, digitou oito. A danada da máquina aceitou e consegui pagar a tal conta.
Belo Horizonte, 13 março 2008

3 comentários:

Jovem Jornalista disse...

Obrigado pela visita no meu blog. Sempre estarei por aqui agora.
Boa semana :)

http://www.jj-jovemjornalista.com/

Maré Viva disse...

Estou de acordo e apoio a humanização. A máquina, por vezes ou por norma, é fria e impiedosa!
Obrigada pela visita e por ter comentado, sim, porque há quem visite e não comente...
Voltarei.
Uma boa semana.

Andreia Morais disse...

Excelentes reflexões!

r: Obrigada*