EM RESPEITO AO EU
EM RESPEITO AO EU
Quando o dinheiro passa a valer mais do
que o homem é lógico haver algo muito, mas muito equivocado por aí.
Quando o discurso ignora o homem
enaltecendo organizações e grupos diversos é lógico haver algo muito, mas muito
sinistro à solta por aí.
A humanização começa pelo eu de cada um e
não por alguma corporação. É essencial que antes o ser de cada um se manifeste
como tal e com plena liberdade de pensamento e expressão para que, a partir
daí, possa se inserir a qualquer contexto coletivo.
Quando deixamos que o eu seja usado pelo
todo eis que abrimos mão da nossa própria identidade.
Belo Horizonte, 01 setembro 2015
MUITO FELIZ
Estou muito feliz com a chegada
do Jota em minha casa, cão boxer meu novo companheiro. E foi muito interessante
nossa primeira caminhada pelas ruas da cidade, porque ele mostrou-se
espantadíssimo com o movimento dos carros, barulho de tantos motores, gente
olhando de lado pra ele. Só que do espanto dele eis que percebi eu numa mesma
situação. Isto porque se bem observarmos, vivemos em meio a verdadeira
balbúrdia marcada exatamente por ruas estreitas e cercadas por paredes muros
portões prédios e com o fluxo sólido e pesado de seres metálicos por demais
estranhos à anatomia proposta pela natureza bruta das coisas todas.
O Jota mostrou-me, ao seu
jeito, o quanto somos levados por rotina tão alucinada quanto de fato
assustadora.
Belo Horizonte, 05 agosto 2008
5 comentários:
Muitas vezes por conta da pressa em realizar as atividades diárias,percebemos o movimento da vida à nossa volta,sem contudo, interagir com a natureza e nos refazer através desse contado.
Oi Cadinho querido
O Jota já deve estar um moço, espero que ele tenha realmente trazido muita alegria para sua vida.
Beijos
Ani
Mais um companheiro que legal
Espero que o Xamã não fique com ciúmes rs...
Feliz terça-feira!
Coloque para nós uma foto de seu novo amiguinho cão, eles realmente tem respeito verdadeiro por seu dono, tenho dois em casa rsss
Fraterno abraço e agradeço sua visita ao Perseverança.
Nicinha
Olá, Cadinho, é a coisa mais triste constatar
que somos apenas números. Pior ainda, quando
nos damos conta, que geramos, apenas, máquinas
calculadoras, sem nenhum sentimento.
Falhamos como pessoa, que imaginava ser muito
diferente daquilo que parecia.
O nosso melhor se perde, quando não é assimilado
pelos que estão mais próximos.
Nada valeu a pena!!!
Obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
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