PROBLEMINHAS
PROBLEMINHAS
Quando a complicação aparece eis que somos
desafiados a encontrar meio para elimina-la. Daí a necessidade da calma e
determinação. Mas é que tem complicação que tira a gente do sério, nem tanto
pelo seu tamanho, mas em muitos casos pelo momento de sua aparição.
Tem tempo que chega a ser incrível porque
basta resolver um problema para que apareça outro logo em seguida. É espécie de
capricho que parece gerar situações quase ao mesmo tempo formando estranho
ciclo de entraves por vezes até medíocres. Mas não interessa a proporção da
coisa e sim a insistência de acontecimentos que mais parecem surgir para
desafiar nossa paciência.
Dá pra entender isso?
Belo Horizonte, 02 outubro 2015
ELA DISSE
Manhã de muito calor, ela regava o jardim
do prédio vistoso, edifício residencial. Ela prestava o seu serviço, menos de
30 anos, conversava com o porteiro zelador quando passei pela rua, distraído
idéias soltas. Mas a frase por ela pronunciada veio aos meus ouvidos surpresos
com tal afirmação. Segui caminho e a frase ao ecoar do meu pensar.
“O amor é uma questão de matemática.”
Faço contas operações aritméticas no
coração sem ter como calcular tamanho daquela frase.
O amor na soma do carinho com a ternura,
total, vida em ascensão. Aí surge o subtrair das desavenças, o dividir da
compreensão a multiplicar o entendimento.
No jardim agora outro, este achado em mim
mesmo, o regar de possibilidades matemáticas na ciência exata do amor. Tão
sábia aquela faxineira na manhã acalorada por seu dizer suavizado pela água em
folhas flores primaveris.
Belo
Horizonte, 06 novembro 2008
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