Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

PODER



PODER
     A rigor ninguém conquista o poder sem ter como demonstrar a devida capacidade para ostenta-lo. Uma coisa é a pessoa ser levada ao poder e a outra é ter a capacidade de personifica-lo sem se tornar refém dele. Sendo assim, uma coisa é a pessoa ser poderosa e a outra é pura e simplesmente usufruir do poder que lhe é concedido. O que então faz com que o poder possa contribuir para a admiração ou para o deboche sobre quem sabe de fato conviver com ele, ou quem pensa que sabe colocando-se assim à exposição do ridículo.
     Uma coisa é dominar o poder, outra é ser por ele dominado.
Belo Horizonte, 04 dezembro 2015
FALSIFICAÇÃO
     Se no discurso a realidade é uma, na prática ela se apresenta com outro desempenho. E não adianta querer negar resistir à evidência dos fatos, porque eles mostram aquilo que compõe a realidade das atitudes e não das palavras.
     É sabido haver na mentira a impossibilidade da constatação em meio à verdade que brota da realidade. E não adianta depois querer justificar ou agir por interpretações diversas, posto haver na mentira relação direta com o engano.
     Quem mente engana. Por isso é que não dá para que, pela mentira, alimentemos a crença por tempo indefinido. Cedo ou tarde, eis que o tempo da mentira aparecerá induzido por aquilo que está em sua própria condução, que é o engano. Por ser assim é que no universo da mentira a crença torna-se substituída pela conivência, que é exatamente o que constrói a ilusão que falsifica a verdade.
Belo Horizonte, 12 maio 2009  

2 comentários:

{Λїtą}_ŞT disse...

“Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.”
(Abraham Lincoln)


Aí está o X da questão, meu amigo. Poucos, raríssimos, sabem usar o poder que lhe deram.
Abraços e lindo dia para vc.

Ana Freire disse...

Uma coisa é certa... quase sempre, o poder acaba corrompendo quem o tem...
Quanto mais se tem... mais se quer... quase sempre, é inevitável!...
Abraço!
Ana