CATANDO FEIJÃO
CATANDO FEIJÃO
Dia de catar feijão, separar o que presta
do que não presta. Enquanto isso pensamento cata sentido de cada ideia
considerando o que vale ser levado em conta.
Tanta coisa que passa pela cabeça da
gente!
Tem coisa que acontece, tem coisa que não
acontece, mas que é inventada e acreditada por muita gente. Até que um dia
aparece hora de ter que catar o feijão da sujeira misturada nele.
Não dá para acreditar na mentira que
insiste em querer ser a verdade.
Belo Horizonte,
29 abril 2016
AO QUE FAZ JUS
Estamos sempre entre desafios mais ou
menos brandos em nossas vidas. Entre sonhos deliciosos e pesadelos, entre
revelações maravilhosas e sombras tenebrosas porque a própria vida trata de nos
induzir ao que em nós impõe pesos ou declara alívios.
Perguntou-me sobre minha fonte de renda
que não é outra senão a dos painéis que pinto, óleo sobre tela, ou das palavras
que escrevo, coluna no informativo O Pappel e Folhetos Cadinho RoCo.
Quis saber mais de mim que já trabalhei
muito e ganhei pouco dinheiro porque sou homem de fé e acredito sempre no que
posso e devo fazer. Ainda que dêem a mim o devido reconhecimento, não sei fazer
o que não posso fazer e por isso é que não meço esforço ao fazer o que posso
fazer. Mas hoje, preciso de dinheiro e por isso cobro preço que entendo fazer
jus ao meu trabalho.
Grussaí, 01
julho 2010
3 comentários:
Meu amigo... que belas palavras!!!!
Um prazer ler letras mineiras, simples e profundas!
Um abraço!!!!
Escreves muito bem e nos dá a ideia do que realmente quer passar em seus escritos, não é à toa que tens de se valorizar, parabéns!
Abraços apertados e um feliz domingo!
Cadinho, você vai direto ao ponto, tem muita sujeira e
o feijão que sobra tá carunchado.
Não dá nem pra fazer sopa!
Excelente semana!
Abraços carinhosos
Maria Teresa
Postar um comentário