LIMITES
LIMITES
O poder
quando sobe à cabeça costuma gerar sérios transtornos. O que parece simples
fica complicado porque quando nos tornamos reféns do poder perdemos o controle
sobre ele.
Não é
simples querer comandar o poder perdido do nosso comando.
No mais
das vezes, quando nos damos conta de que não somos o que imaginávamos ser, eis
que passamos a perceber limites antes ignorados por nós mesmos.
Belo Horizonte, 20
abril 2016
SOU QUEM SOU
Vivo o
que na verdade já acontece em mim. Desfruto do encontro que na verdade já
frutificou em mim. Convivo com a realidade que na verdade já está em meu
presente.
Na
certeza da fé não abro espaço para a dúvida que é justo aquilo que puxa para o
retrocesso dos acontecimentos. O mar puxa o corpo para o reboliço de suas
águas, como quem atrai para si o encanto de algum encontro. É parte da natureza
buscar, atrair, absorver o corpo em cujo viver habita a aceitação e a recusa.
Vivo o
que alimento e o que alimenta o meu ser. Razão pela qual convivo com a entrega
e com a recusa do que faz em mim quem sou.
Belo Horizonte, 29
maio 2010
3 comentários:
O poder é como um macaquinho que, quando a gente o pega, fica tentando subir e sentar na nossa cabeça o tempo todo. É preciso domá-lo.
Olá Cadinho. Vim retribuir a sua amável visita e conhecer o seu cantinho.
Se entendi bem, você passa para o papel as suas reflexões e distribui na rua, pelos transeuntes? Como é que as pessoas o recebem?
Abraço
Ruthia d'O Berço do Mundo
Oi cadinho que ótima reflexão. Você escreve maravilhosamente bem.
E feliz daquele que vive a certeza da fé!
Um grande abraço e obrigado!
Mariangela
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