NÓ
NÓ
Conversa é o que não falta à solta por aí. Assunto puxando outro e, de
repente, eis que você percebe haver naquela linha de pensamento espécie de nó.
O que antes fluía com simpática desenvoltura ganha nova textura e a partir daí
eis que surgem as contradições.
É incrível perceber no Brasil tanta distorção de pessoas que dizem
pensar de um jeito, mas com relato adverso. Dizem caminhar pela direita sem se
dar conta de que seguem pela esquerda.
Fica complicado simplificar a conversa quando passamos a perceber que
por ela esbarramos, a todo instante, em constatações equivocadas.
Belo
Horizonte, 18 julho 2016
EXPOSIÇÃO DA ARTE
Num certo sentido vender é o mesmo que
comprar, posto que quando vendemos ou compramos vivemos momento de troca. Tanto
na venda quanto na compra há o gesto da obtenção por força da concessão.
Colhemos da árvore o fruto maduro quando
percebemos ser ele alimento. São muitos os alimentos, são muitas as maneiras de
alimentar o nosso viver.
A arte enquanto fruto do artista age como
alimento para quem colhe os frutos da sua árvore. A árvore é o artista que
então abre permissão para que seus sentidos se manifestem em favor da arte, ou
da frutificação da arte.
Adquirir objeto de arte é adquirir
alimento para o viver elevado à sua condição de ser humano sensível ao que
proposto está por seu semelhante. Na arte a comunicação de gestos, atos,
pensamentos e propósitos, sentimentos e projeções.
Nos Painéis Cadinho RoCo o registro do
artista exposto pela tinta óleo sobre tela.
Belo Horizonte,
20 abril 2011
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