REALIDADE MACABRA
REALIDADE MACABRA
Existem bonecos e bonecos. Existem bonecos
infláveis e, pasmem, bonecos de carne e osso. Uns até parecidos com outros, mas
na essência podemos perceber características bem distintas entre eles.
No Brasil vivemos momento tão esquisito
que chegamos a nos assustar com certos fenômenos bem surpreendentes. Fato é
que, penso eu, o natural seria sermos apresentados aos bonecos infláveis por
pessoa de carne e osso e pronto.
Mas, dentro do atual contexto brasileiro
eis que bonecos infláveis assumem importância tão grande que conseguem até nos
mostrar, com enorme eficácia, a macabra existência de bonecos de carne e osso
que, cá entre nós, são tão perigosos quanto traiçoeiros.
Belo Horizonte, 12 julho 2016
VIRTUDE DA LIBERDADE
Depois do encontro com família Obama, João
da Barra retorna a São João da Barra, à paisagem de Grussaí, ao vento de suas
tantas elucubrações, à brisa dos seus momentos de luz, amor e simplicidade.
Nada que possa contrariar a natureza do seu viver integrado a este lugar que
guarda em seus meandros a essência da paz mais que profunda.
Não há razão para que um homem como João da
Barra ostente nada que não seja a pura essência do amor que por força do seu
poder, não se prende a situações mais ou menos expressivas. O viver libertado
de um homem que não se prende a interesses e necessidades mais ou menos
traiçoeiras, por si só consegue ir a dimensão por demais distante da mesquinhez
e peso proposto a quem cria formas e atitudes que consigam ostentar e transmitir
poder sobre as pessoas.
Belo
Horizonte, 30 março 2011
4 comentários:
pobre do meu pais, cada dia uma novidade diferente. terrível!
abraço e fé.
Vivemos dias, de uma realidade complexa... infelizmente, um pouco por todo o lado...
Fica difícil distinguir mesmo, uns dos outros...
Abraço!
Ana
Oi Cadinho!
É muito triste este modo de viver à vida de muitos.
O que era para ser belo, está deixando de ser de ser...
Abraços!
Mariangela
Também temos bonecos no nosso país,
agora é chique chamarem-lhe cromos.
Temos também pinóquios, fantoches,
marionetas, ilusionistas (o que eles
tiram da cartola!), vendedores de
banha de cobra...
Homens como João da Barra são raros,
mas ainda se encontram...
Gostei de encontrar a Ana Freire no
seu espaço.
Dias agradáveis e felizes.
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