AVERIGUANDO
AVERIGUANDO
Em princípio podemos ir para onde
quisermos ir, fazer o que quisermos fazer. Temos em nós a liberdade de pensar e
agir, de fechar ou abrir caminhos. Mas quando fechamos o caminho para onde é
que de fato queremos ir?
A prudência vinda de opiniões e
posicionamentos externos será mais importante do que aquela que compõe nosso
interior?
Existem influências a só servirem para
nos levar ao precipício das ilusões. Haverá sensatez em nos entregarmos a
considerações desprovidas do que só nós conseguimos sentir em nós mesmos?
Será possível acreditar em quem semeia a descrença?
Belo Horizonte, 02 julho 2017
PODRIDÃO
A inquietação do cão Xamã
cresce em proporção equivalente ao mundo das contradições a brotarem de quem
não consegue mostrar o que pensa por se preocupar em esconder o que pretende.
Os dizeres reféns dos argumentos transformam respostas em discursos intoxicados
pela vaidade que misturada com o orgulho insistem em confundir a realidade dos
fatos com a ambição dos atos.
Tudo tão confuso e tão
escondido que Xamã resolve inibir curiosidade para que a atenção ocupe todo
vigor dos seus sentidos.
O cheiro da podridão não é
bom, disso Xamã já sabe e não é de hoje.
Belo Horizonte, 16 fevereiro 2014
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