SUBJETIVO
Para que
as coisas aconteçam como que por encanto em nossas vidas é preciso que
estejamos por demais encantados. Mas, o que é o encanto, ou o encantamento?
Para cada
situação uma maneira de pensar que, ao contrário do que insistem em querer
impor sobre nós, não se trata de comportamento coletivo e sim individual. Cada
um de nós traz consigo seu jeito que então
perpassa por nossas vidas.
Querer
chegar ao agir coletivo pode ser algo perfeitamente plausível, mas bem distinto
do que impulsiona cada um de nós a essa chegada. Daí a necessidade do
discernimento capaz de fazer com que antes contemplemos nosso próprio eu para
que, em seguida, possamos contemplar com autenticidade o todo que nos cerca.
Belo Horizonte,
04 janeiro 2018
NOTA DE CARINHO
Carinho de
Débora.
Carinho de
Rose. E a cédula de dois reais guardada para mim. Se ontem tive oportunidade de
vê-la pela primeira vez, hoje o aceno amigo de quem transforma a cédula em
carinho.
Carinho de
Débora.
Carinho de
Rose. Débora anuncia o gesto, Rose ouve e participa do momento surpresa minha.
Leram expectativa que alimentei em querer conhecer o dinheiro. E quando
apareceu oportunidade, guardaram a cédula. Lembraram de mim. Agora lembro
delas.
Carinho de
Débora.
Carinho de
Rose. Já com uma cédula de dois reais, observo a nota. Dinheiro como outro
qualquer. O propósito então, não está limitado à sua aquisição. Questiono sim,
a agilidade desse mundo conferido por tanta facilidade. Questiono a competência
de tanta atividade a mostrar o que a realidade não consegue conferir. Questiono
a demora da demora. Enquanto isso, sou surpreendido.
Carinho de
Débora.
Carinho de
Rose.
Belo Horizonte,
25 janeiro 2002
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