Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

SUBJETIVO
      Para que as coisas aconteçam como que por encanto em nossas vidas é preciso que estejamos por demais encantados. Mas, o que é o encanto, ou o encantamento?
      Para cada situação uma maneira de pensar que, ao contrário do que insistem em querer impor sobre nós, não se trata de comportamento coletivo e sim individual. Cada um de nós traz consigo seu jeito que  então perpassa por nossas vidas.
      Querer chegar ao agir coletivo pode ser algo perfeitamente plausível, mas bem distinto do que impulsiona cada um de nós a essa chegada. Daí a necessidade do discernimento capaz de fazer com que antes contemplemos nosso próprio eu para que, em seguida, possamos contemplar com autenticidade o todo que nos cerca.
Belo Horizonte, 04 janeiro 2018
NOTA DE CARINHO
     Carinho de Débora.
     Carinho de Rose. E a cédula de dois reais guardada para mim. Se ontem tive oportunidade de vê-la pela primeira vez, hoje o aceno amigo de quem transforma a cédula em carinho.
     Carinho de Débora.
     Carinho de Rose. Débora anuncia o gesto, Rose ouve e participa do momento surpresa minha. Leram expectativa que alimentei em querer conhecer o dinheiro. E quando apareceu oportunidade, guardaram a cédula. Lembraram de mim. Agora lembro delas.
     Carinho de Débora.
     Carinho de Rose. Já com uma cédula de dois reais, observo a nota. Dinheiro como outro qualquer. O propósito então, não está limitado à sua aquisição. Questiono sim, a agilidade desse mundo conferido por tanta facilidade. Questiono a competência de tanta atividade a mostrar o que a realidade não consegue conferir. Questiono a demora da demora. Enquanto isso, sou surpreendido.
     Carinho de Débora.
     Carinho de Rose.

Belo Horizonte, 25 janeiro 2002 

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