VIAGEM DA CHUVA
VIAGEM DA CHUVA
Na madrugada chovia sonho sugerindo
aquarelas a flutuarem pelo vagar das possibilidades. Chovia muito e o piso
escorregadio exigia cuidado e atenção para que não acontecesse nada de grave. A
paisagem no reflexo da tarde sombria buscando aconchego em prosa que percorre
por aquela estrada que vai dar em muitas cidades porque Minas Gerais é Estado
extenso e cheio de lembranças seculares.
A cachaça veio de Ipoema, distrito de Itabira, Vale do Aço das Minas
Gerais.
Avó do Paulo deixou lição para que ele nunca sirva nada para ninguém com
a mão esquerda. Detalhes que realçam nosso jeito de ser e estar nesse mundo de
chuva e sol, estradas que viajam em nossas conversas e idas conferidas pelo
surgimento do que vai nos ensinando viver.
Belo Horizonte, 06 março 2018
SEREMOS
CAPAZES?
Existem palavras que ficam dando voltas, voltas e mais voltas no íntimo da
gente. Existem palavras alegres e palavras tristes. O que não quer dizer serem
elas sempre tristes, ou alegres. Se por vezes não há nada melhor que a chegada,
há ocasião em que melhor mesmo é uma boa despedida.
O agir é marcado por ocasiões contrárias. Nem sempre encontramos a pura
essência da liberdade em nossos gestos conscientes de estarem eles atados a
essa ou aquela circunstância. Ser livre será ilusão? Ou estará a ilusão
aprisionando nossa liberdade? Existem palavras que trazem significado diverso
ao intimo da gente. Seremos capazes de entender absolutamente tudo que dizemos?
Belo
Horizonte, 04 agosto 2003
Um comentário:
Não entendemos tudo o que dizemos e vemos!!!
Gosto de ler ... bj
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