CHOVE DESALENTO
Chove desalento e mais alguma coisa
CHOVE DESALENTO
CHOVE DESALENTO
Um dia após outro. Sempre um dia após outro. Aí passa a semana por um dia após outro. Muito que fazer sonhar, um dia após outro. Mas quando penso chegar algum lugar, percebo que cheguei não. Já começo a entender do não existir este lugar que também já nem mexe tanto comigo. Sabe aquelas conversas todas? Sumiram desapareceram. As que por aí estão trazem nada de novo. Ficou tudo antigo. Quando encontro solução problema aparece maior ainda. É jeito de achar caminho?
No quieto que trago comigo, o que fazer e já não faço. É canseira brava, mato que cresce quanto mais chove desalento.
Belo Horizonte, 14 abril 2008
No quieto que trago comigo, o que fazer e já não faço. É canseira brava, mato que cresce quanto mais chove desalento.
Belo Horizonte, 14 abril 2008
INDO FUNDO
Entre a ânsia e a necessidade, propósito do entendimento. Em meio à devoção, formas que insistem em perceber o que não conseguimos perceber. Há uma distância entre o que estampa e o que esconde o fato. A realidade, em meio a tantos esconderijos passa a ficar também escondida do que nela encerra tanta coisa.
Entre o afastamento e a aproximação, estranheza de um espaço indecifrável. São soluções mergulhadas em questionamentos outros, entregues a desconhecida profundidade. Que mar é este meu Deus?
Entre o afastamento e a aproximação, estranheza de um espaço indecifrável. São soluções mergulhadas em questionamentos outros, entregues a desconhecida profundidade. Que mar é este meu Deus?
Belo Horizonte, 02 setembro 2003
Um comentário:
quando soubermos que mar é este aparecerá outro mar também sem nome...
belíssimo escrito amigo... como tb são belas as camisetas.... gostei de todas...
beijos
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