IDA INSANA

Ainda assim, caminho

IDA INSANA

Que aventura maior poderei pretender da minha vida?

Aos olhos do amor deixo que as imagens deslizem pela paisagem fria de um dia qualquer. O que busco pretendo desliza ao longe de mim, cujos sentidos limitados por suas dimensões, já não aceitam o aqui tal como é está. Converso no propósito feito à espera de outro aceno que não surge. Assisto ao narrar do que não posso posto não ter como assumir o brotar de tão ingênua necessidade.

Volto para meu ser esquecido e lembrado por tantas trilhas. Preciso caminhar. O chão que observo pede por meus passos que seguem perdidos neste andar ido sei lá pra onde.

Belo Horizonte, 23 abril 2008