SEM FADIGA
Quando então o tempo sinaliza novo rumo
SEM FADIGA
Viajarei. Sairei daqui de onde estou para lugar longe distante, mas que tornar-se-á próximo bem ao alcance do meu agir.
Saio ao declamar das ruas, pelo ondular dos passos que amanhã já não estarão aqui. É o chamado do mar, o calor praiano, a maciez de um desconhecido que provoca imaginação por inteiro.
Bate vento liso no cabelo a ser cortado, na barba a ser feita desfeita, na face que hoje é vinda de ontem, ida ao amanhã.
Viajarei pela delícia aventurosa de larga vontade perdida
Belo Horizonte, 26 abril 2008
4 comentários:
Cadinho, você descreve de forma maravilhosa as agruras cotidianas... abração
Assim lindo infante, que dorme tranqüilo,
Desperta a chorar;
E mudo e sisudo, cismando mil coisas,
Não pensa — a pensar.
*Gonçalves Dias*
E mais uma vez venho me encantar...
Bejos doces!
HUUM
viajar, vento...
A velhice some!
Bjokas
Fiquei com vontade de viajar!!
Beijos
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