PINTAR E VENDER
A necessidade da ação espontânea faz com que experimentemos os acenos da liberdade que possuímos transportamos
PINTAR E VENDER
PINTAR E VENDER
Nunca suponho o que irei pintar nesta ou naquela camiseta. E quanto mais racionalizo mais dificuldade tenho em pintar cada camiseta.
Nunca sei quando e nem onde irei vender cada camiseta que pinto. Dia desses, pessoa desconhecida viu e adquiriu quatro delas de uma só vez. Passou uma semana e indicou para que outra pessoa adquirisse outras quatro camisetas.
Não consigo prever acontecimentos assim. Nem tão pouco consigo fazer com que outras pessoas, até mais próximas, obtenham camisetas que pinto.
Quando vivo, meu pai dizia ser mais difícil vender algo para alguém próximo, do que para um estranho distante.
Nunca sei quando e nem onde irei vender cada camiseta que pinto. Dia desses, pessoa desconhecida viu e adquiriu quatro delas de uma só vez. Passou uma semana e indicou para que outra pessoa adquirisse outras quatro camisetas.
Não consigo prever acontecimentos assim. Nem tão pouco consigo fazer com que outras pessoas, até mais próximas, obtenham camisetas que pinto.
Quando vivo, meu pai dizia ser mais difícil vender algo para alguém próximo, do que para um estranho distante.
Belo Horizonte, 24 setembro 2008
ARARAJUBA
Na língua das araras, a palavra arara significa arara mesmo. Assim é no idioma tupi-guarani e no português. A arara apresenta-se como arara e estamos entendidos.
Da arara para a ararajuba a conversa muda de figura. Primeiro por ser a ararajuba uma arara com jeito de ararajuba. Segundo por haver no dourado de sua presença, razão para não limitar-se a ser só uma arara, e sim uma ararajuba. Terceiro por entenderem que ao cita-la como ararajuba, ela estará fazendo parte de uma das tantas espécies da família das araras e pronto.
De suas penas amarelas, um sinal. É quando o tupi-guarani entra na história e aponta para a tal arara yuba, ou seja, amarela, loura. De yuba para juba foi vôo rápido a anunciar para a posteridade, a arara batizada ararajuba.
Resta agora saber se, na língua das araras, ararajuba significa ararajuba mesmo.
Da arara para a ararajuba a conversa muda de figura. Primeiro por ser a ararajuba uma arara com jeito de ararajuba. Segundo por haver no dourado de sua presença, razão para não limitar-se a ser só uma arara, e sim uma ararajuba. Terceiro por entenderem que ao cita-la como ararajuba, ela estará fazendo parte de uma das tantas espécies da família das araras e pronto.
De suas penas amarelas, um sinal. É quando o tupi-guarani entra na história e aponta para a tal arara yuba, ou seja, amarela, loura. De yuba para juba foi vôo rápido a anunciar para a posteridade, a arara batizada ararajuba.
Resta agora saber se, na língua das araras, ararajuba significa ararajuba mesmo.
Belo Horizonte, 19 fevereiro 2001
17 comentários:
Um abraço para ti!
legal esta da arara, super descontraídos seus textos de hj.
bjosss...
Cadinho ...
Imagino que até em nossas vidas isso acontece também ...
Qdo nem imaginamos que algo vai acontecer ... a vida nos surpreende ...
É bom e ruim ao mesmo tempo vc não saber qdo vai entrar o dinheiro, msa qdo entra nos sentimos aliviado ...
Que DEus te abençoe e que vc venda muitas camisetas e que cada xs mais a vida lhe surpreenda com coisas positivas ...
Um súper beijos e tenha um dia abençoado ...
Com carinho,
Gi
então teu pai tbm era sábio, hein....
adorei o SN (sem nada). tive que comentar o trocadilho com SN!! rs
(ele sabe que chamo ele assim. se diverte)
Vc não vende camisetas, vende as idéias, os sonhos q pinta nelas.
E sobre as araras... voei contigo!
Beijos e borboleteios!
A arte se permitindo escorrer por suas mãos e cores, lindo isso!!
Voando com as araras, voando...
lindo dia querido,
beijos
Fatoo!!
é realmente mais dificil vender coisas para pessoas próximas.. porque será né?
Enfim.. passando pra dar um espiadinha por aqui e pra avisar que meus dois blogs estão arualizados ;)
beijos
Amigo
De língua de arara não entendo. Não estou entendendo nem a língua do homens.
Acredito que sua pintura saia da alma deve sr por isso que racionalizar atrapalha.
abraços
Cadinho seu pai era um sábio. É verdade! E não só vender, mas advogar, medicar..enfim...
Beijos!
Eu lí em algum livro para vendedores algo assim:
" Vender para parentes e amigos é ótimo. Mas não espere ser um bom vendedor se depender apenas dos conhecidos,no entanto quando vc começar a ser bastante procurado por estranhos, teus parentes e amigos não vão dar mais sossego e ainda vão querer prioridade!"
Outra variação bem mais simples é o velho ditado:
"Santo de casa não faz milagres."
Nossa viajei nas araras...
são a minha espécie preferida...
principalmente as azuis!!!
Gostei bastante do seu cantinhO!!!
Um grande beijO e muito sucesso!!!
tenhO 2 blogs e ficaria muito agradecida se os visitasse!!! deirarei o link!!!
http://umageografaemparafuso.blogspot.com/
e
http://meumundinhovioleta.blogspot.com/
um grande beijO
Cris
Muito sucesso nas vendas.
Uma boa noite.
Durma com os Anjos.
Bjs.
Oi, amigo!
Essa "indecisão" me trouxe logo à mente um poema de Drummond que sentia imensa dificuldade em escolher as roupas do dia a dia...Quanto às araras, são coloridas e estão sendo dizimadas, infelizmente. O "ararês" é uma das linguagens que ainda desconheço, aliás, deconheço até a "linguagem humana", risossss...Boa noite, Sábio Cadinho!!!
Nós aqui em Portugal é mais pombos e gaivotas.
beijos
novo post
Cadinho, vi devolver a visita no Cintaliga e adorei teu blog! Qur dizer q tu és um artista? Mas que maravilha. Admiro profundamente pessoas que pintam, desenham e compõe. Têm sensabilidade para traduzir as coisas belas da vida de diferentes formas. Bjs!!
ps: linkei teu blog lá no meu pra poder te visitar sempre!! Tem fotos das camisetas q vc pinta pra eu ver? Bj
às vezes é melhor mesmo vender p estranhos d q p pessoa próximas dizem q envolver negócios c amizade e família costuma trazer probs,nem sempre claro pq em toda regra há exceções,
bjus.
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