PRESENTE EM NÓS
Nem é bom tentar entender o que fazem as pinturas nas camisetas
PRESENTE EM NÓS
PRESENTE EM NÓS
Em princípio o que há nas camisetas que pinto são as pinturas que crio. O que há nas pinturas que crio é que são elas.
Duas amigas numa mesa de bar conversam de tudo um pouco, Percebo que percebem minha presença na camiseta porque da pra sentir isso. E sei que comentam sobre ela porque da pra notar maneira como agem.
A inquietação da pintura na camiseta é aquela que está em cada um de nós, seres vivos. A vida, por si só, nunca é quieta. Vivemos de inquietações e para inquietar também. Isto é natural incondicional.
A pintura na camiseta é vida que então denuncia presença que por si só inquieta. O que vai além é o que vem da fantasia para a realidade presente em cada um de nós.
Duas amigas numa mesa de bar conversam de tudo um pouco, Percebo que percebem minha presença na camiseta porque da pra sentir isso. E sei que comentam sobre ela porque da pra notar maneira como agem.
A inquietação da pintura na camiseta é aquela que está em cada um de nós, seres vivos. A vida, por si só, nunca é quieta. Vivemos de inquietações e para inquietar também. Isto é natural incondicional.
A pintura na camiseta é vida que então denuncia presença que por si só inquieta. O que vai além é o que vem da fantasia para a realidade presente em cada um de nós.
Belo Horizonte, 19 janeiro 2009
SAUDADE REPENTINA
São cinco horas da manhã e o barulho é de um trem que parte. Despertado pelo escuro do quarto, vou embora com o trem que passa por Moeda rumo ao Estado do Rio. Trilho no aço estreito que cava trilha entre barrancos sombrios trazendo lembrança de lenha no fogão de Dona Quinha, que faz janta e almoço, faça sol ou faça chuva, em seu modesto restaurante próximo à estação ferroviária. Suas unhas enegrecidas pela fuligem de incansável trabalho, dão vida ao cumprimento de chagada e ao aceno de incessantes despedidas.
São maquinistas, viajantes famintos a comandarem dezenas de vagões.
Em Coroa Grande, na costa sul fluminense, passa o trem vindo de Minas Gerais. No escuro do quarto respiro a maresia de uma saudade repentina.
São maquinistas, viajantes famintos a comandarem dezenas de vagões.
Em Coroa Grande, na costa sul fluminense, passa o trem vindo de Minas Gerais. No escuro do quarto respiro a maresia de uma saudade repentina.
Belo Horizonte, 09 junho 2003
32 comentários:
Eu adoro ficar olhando as pinturas e procurando desenhos... Como eu faço com as nuvens.
E eu bem que quero pegar o trem... Mas meu destino é BH!
beijos e borboleteios querido!
so vc sabe o tamanho do sentimento contido na sua arte.
bjosss...
Obrigada pelo comentário. Queria me ver viva numa de suas pinturas. A escrita tem sido pouco para me expressar e vago a uma hora dessas (3h) pq trago corpo e coração cheio de sentimentos. São muitos anos assim, eu em busca de mim.
Obrigada por me acompanhar, estarei fazendo o mesmo com o seu blog.
Abraços
Bom dia, Cadinho!
Passei pra te deixar um beijo!
E dizer que ainda bem que estamos vivo!
Podemos amar de novo... e de novo morrer...!
Não seria a vida se não fosse assim!
Carinhos!
Alice
é,eu sei.
mas em sentimento,infelizmente a gente não manda né?
Obrigada pela visita!
Certamente elas trazem um significado diferente a cada um .
abração,cadinho!!
O trem tem um simbolismo muito bonito... e eu me sinto muito bem me imaginando viajando em um pelo interior do estado.
Os daqui da capital do RJ perderam sua poesia quando aderiram sua funcionalidade.
bjs
O mundo pode até fazer você chorar ,mais eu e principalmete Deus só quero ver vc feliz .Uma feliz abençoada semana beijos carinhosos ,Evanir.
A vida está sempre presente em tudo quanto fazemos, não é?
Parabéns pelas camisetas.
Às vezes uma música, um barulho, um cheiro, nos enche de nostalgia...
Boa semana pra vc,
bjo carinhoso.
E por falar em pintura... Cadinho vc é fantástico, adorei a idéia de pintar as cuecas brancas, rsrsr. Bjinhos da Madrasta!
Cadinho, eu viajo com algumas pinturas. Um belo início de semana para você.
Beijocas
...olhar nuvens, minha brincadeira favorita quando criança...que doce lembrança tive aqui.
beijos
Obrigada por seu comentário lá no blog! Que bacana o trabalho de pintura em camisetas! Gostaria de conhecer esse seu trabalho.
Abraço.
Lendo este teu texto, me deu uma saudade da minha infância...não sei porquê!rsrs
Cadinho suas camisetas são maravilhosas. Todas contém o sentimento intranhado da tua alma!
Beijos meu amigo querido!
Olá caro amigo! Como vai?
A inquietude é uma constante em nós, realmente. E você abilmente a põe para fóra mais rápidamente deixando-a duas opções de caminhos pelos quais terá que sair... A pintura, e a escrita!
TENHA UMA ÓTIMA SEMANA!
QUERIDO CADINHO LER-TE É UM PRAZER AQUE EU NÃO DISPENSO, SEMPRE QUE POSSO... A TUA ALEGRIA E BOA DISPOSIÇÃO, SÃO UMA BENÇÃO... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
Gsotei muito desse trecho. Fala comigo e por mim.
"A vida, por si só, nunca é quieta. Vivemos de inquietações e para inquietar também. Isto é natural incondicional."
abraços
Muito fascinante teu lado poeta. Saudosismo sem pessimismo é pra poucos.
Parabéns, pela arte diária, e por todo o resto.
Beijos,
e um café de rodoviária.
Oi Cadinho.
Vim aqui para agradecer sua visita em meu blog, e descubri que vc é um artista, Parabéns.
Quanto ao texto do meu blog, a idéia não era generalizar as mulheres, e eu jamais teria preconceito com as mulheres de 20 anos pois minha filha tem essa idade e é maravilhosa.
Foi só uma homenagens as mulheres de 40 anos ou mais.
Gostei muito do seu blog e mais uma vez parabéns.
Se vc permitir voltarei outras vezes e o coração pirata está de portas abertas para vc.
um abraço
Zani.
e ae Cadinho? o que "se pasa"? então, acho que isso sim é arte, a capacidade que nos dá de interpretar de várias formas uma mesma pintura. e a interpretação vai ser influenciada pelo momento em que vives.
abraço.
Meu Deus, que coisa mais linda esse texto. Tem sabor, tem cheiro, tem textura. Parabéns, pelo seus lindos escritos, pois esse me deu saudade de trens e plataformas. Uma delícia! Bjs, meu queridão.
viver do que gostamos é muito bom, a maioria das vezes, temos de aprender do fazermos...
Nunca andei num trem, apesar de que as vezes, aparece um na minha cidade.
Fica com Deus, menino Cadinho.
Um abraço.
cadinho, tô te devendo uma visita pra gente falar sobre a camiseta.
Logo logo nos falaremos, ok?
bjs
Vim agradecer a sua visita ao meu blog...
Estive um bocadinho pelo seu e gostei do k por cá li...
voltarei...
bjs
Oi Anjinho !!
Demorou a me aceitar como amiga vinha sempre a namorar sua leitura aqui como vc não tinha dado resposta fiquei esperando e corujando tudo aqui ..rsrsrs ...Fiquei muito feliz com o seu recadinho ...
Quem será que inventou
a segunda-feira?
Se você souber me avisa
que eu o mato na terça.
Hoje tô com preguiça!
Tenha uma linda semana ... rsrsrsrs... Bjus Amigos
As pinturas dizem muito mais do que os nossos olhos conseguem enxergar...
Amado, tem um mimo pra você no meu blog... Você merece!
Bjs
Olá,
Vim aqui convidá-lo pra visitar meu blog e tomar conhecimento da farsa 'Leonardo Werneck'.
Cadinho Roco
No primeiro caso vejo no pintor da camisolas, assim como que um vidente, a tentar executar um desenho adequado ao gosto de quem solicita.
No segundo caso, está uma trabalhora a gostar dos seus comensais, que quem conhecerá o gosto de cada comensal.
Abraço
Daniel
Pintar é falar sem palavras, emocionar com cores!
Beijos prometidos
cara adorei este texto da saudade repentina, eu me senti nele, parabéns
Olá amigo!
Vim desejar-lhe um feliz 2009 cheio de inspiração para suas camisetas e seus escritos!!
Sucesso pra vc!
Abraço.
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