MAIS UMA
Outro texto extraído da primeira publicação periódica da Estrada Real lançada nos idos de 2003 pelos Folhetos Cadinho RoCo e que pela leitura de quem por aqui passa consegue mostrar que o que está feito oferece o muito a ser feito.
MAIS UMA
MAIS UMA
Na praça a manhã ensolarada em meio a pessoas que passam sem se darem conta de um encontro que acontece ente amigos. Um café risos no atendimento e o caminho do dia passa por ruas avenidas recepção, só um instante, outro encontro.
Das camisetas pintadas outros acontecimentos que viajam em acertos idos ao estrangeiro. Tudo combinado ajustado para que seja feito com precisão sem falhas.
A vida aqui acolá, assuntos nem sempre bem entendidos porque as palavras também confundem o dizer das pessoas. O que era sol entregou-se à chuva, o que era cansaço dormiu adormeceu sonho e o que era expectativa cresce para a venda de mais uma camiseta.
Das camisetas pintadas outros acontecimentos que viajam em acertos idos ao estrangeiro. Tudo combinado ajustado para que seja feito com precisão sem falhas.
A vida aqui acolá, assuntos nem sempre bem entendidos porque as palavras também confundem o dizer das pessoas. O que era sol entregou-se à chuva, o que era cansaço dormiu adormeceu sonho e o que era expectativa cresce para a venda de mais uma camiseta.
Belo Horizonte, 07 fevereiro 2009
LIÇÃO DE VIDA
Palanque, Paraíba, Palmeira, Porcelana, Platina, Pavão, Passeio, Princesa. Palácio, Papoula, Pitanga, Paraíso e Periquito. Aí estão identificados animais que compunham uma das tantas tropas que percorreram pela Estrada Real. A madrinha da tropa era o cavalo Periquito. Corpo miudo, mas com gigantesca personalidade. Bastava relinchar para que os outros assumissem posição. Periquito morreu de mordida de cobra.
No silencio da lembrança gratidão que não esquece nome desses animais. Simples expressão da humildade típica desses homens e mulheres que viveram para servir. E dessa relação entre humanos e animais, escreveu João Paulo I: “Quando me elogiam, experimento a necessidade de comparar-me com o jumento que levava Cristo no Domingo de Ramos. E digo de mim para mim. Como teriam rido do burro se, ao escutar os aplausos da multidão, tivesse ficado cheio de soberba e tivesse começado (asno que era) a acenar agradecimentos à direita e à esquerda. Não devemos cair em semelhante ridículo.”
Ao que parece, os tropeiros já traziam de longe essa sabedoria.
No silencio da lembrança gratidão que não esquece nome desses animais. Simples expressão da humildade típica desses homens e mulheres que viveram para servir. E dessa relação entre humanos e animais, escreveu João Paulo I: “Quando me elogiam, experimento a necessidade de comparar-me com o jumento que levava Cristo no Domingo de Ramos. E digo de mim para mim. Como teriam rido do burro se, ao escutar os aplausos da multidão, tivesse ficado cheio de soberba e tivesse começado (asno que era) a acenar agradecimentos à direita e à esquerda. Não devemos cair em semelhante ridículo.”
Ao que parece, os tropeiros já traziam de longe essa sabedoria.
Belo Horizonte, 19 outubro 2003
23 comentários:
Gosto de seus texto sobre a Estrada Real...
De certa forma, é um resgate de ideais que ficaram perdido pelo meio do caminho!
E pelo que vc relata, se empenhou muito nesses projetos...
Lindo esse trabalho em prol de uma causa tão linda como essa.
Pricipalmente por Minas Gerais...
Abraços!
Lembrei-me dos políticos.
Dos que me infernizam a vida por cá.
(nada me move, nem era de bom senso referir-me aos políticos brasileiros.
Mas parece-me que são todos de carne e osso e fazem tudo e bem, quando estão na oposição ...).
Mas o burro foi inteligente, não acenou à direita e á esquerda.
Um burro que só o é de nome.
Talvez mais inteligentes que alguns só com duas "patas".
Um bom fim de semana.
E se a chuva molhar o sol, sei que este secará a Terra.
Fazer amor é andar por
Caminhos da alma
Com o toque de um beijo
Sem pressa...
Sentir o roçar da mão no ombro
Daquele que caminha ao lado,
Acordar sempre com um
Eu te amo,
Renovado e sincero...
Ver juntos o por do sol,
Em silencio ler um livro
Numa velha poltrona..
Fazer amor é pisar na eternidade,
Fazer estrelas e sentir
O perfume das manhãs,
Sorrisos de sol,
Olhos de mar...
Fazer amor é realizar sonhos,
Viver na consistência do céu...
Sônia Schmorantz
Só passei para te desejar um lindo final de semana
Abraços
Não devemos cair em semelhante ridículo. Concordo plenamente.
Boa noite e beijinhos mil!
Já vi relatos que animais de carga, ao fazer o mesmo trajeto, acaba condicionados em parar nos pontos certos de descanço, bem como de entrega de encomendas, sendo que neste ultimo caso, só recomeçavam a andar, quando alguém vinha pegar os produtos da entrega (ou pelo menos fingir que pegavam)...
Fique com Deus, menino Cadinho.
Um abraço.
"...assuntos nem sempre bem entendidos porque as palavras também confundem o dizer das pessoas."
E como confundem...!
Seus textos sempre merecem uma releitura.
São recheados de mensagens, que as vezes, passam despercebidos na primeira vez!
Um lindo sábado pra ti!
bjs
esse encontro me lembrou o conto do dino buzzati com um cachorro e um ermitão. beijos, pedrita
vc n parece mas é muito divertido e engraçado, digo pela foto do cachorro, nada a declarar kkk, isso ficou muito show.
bjosss...
Lá fora chove o calado momento
Que repassa na alma, ansiedades…
Saltam inquietas chamas de dentro
Do meu peito, alagadas saudades
Um fim-de-semana ensopado
De paz e harmonia…
De coração ornamentado
De muita alegria
O eterno abraço…
-Manzas-
adoro seus textos cadinho
:P
tenha um exxcelente final de semana
bjinhos docinhos
E eis aí a lógica da humildade.
Cadinho amo nosso estado ne...
ainda masi como vc poe ...dando sempre os creditos a nos mineiros....
gostei desse texto...
abraçao
QUERIDO CADINHO, LER-TE TRÁS SEMPRE PAZ AO MEU CORAÇÃO AMIGO... DEIXO-TE UM GRANDE ABRAÇO DE AMIZADE,
FERNANDINHA
Oi Cadinho
Passei para ler seus maravilhosos textos, como sempre indaga a nossa reflexão. Diante dessa escrita penso nesses animais que tanto fez e continuam fazendo para o homem.
Abraços,
Nice.
Nunca mais surgiu em meus espaços, mas hoje, olhe, me lembrei de si.
Lê-lo é sempre um prazer.
Abraços.
é sempre um prazer estar aqui e (com)partilhar essas emoções.
boa tarde.
Estou passando para agardecer pela visita. Sempre passo por aqui tb, embora não deixe um recadinho sempre.
Convido a visitar o outro blog, que está sendo atualizado com maior frequência:
www.euamaria.blogspot.com
Abraços
Vc posta muiiito, nao consigo acompanhar hehe Perco bons textos.
Bom findi pra vc!
Opa.. :)
Primeiro queria agradecer pelo comentário que fez sobre 'a confiança'; Muito bom, me fez refletir mais ainda sobre.
é.. existem dois tipos de natueza, os que traem e os que confiam.
A presença de uma dessas naturezas elimina a outra;
Segundoo..
muito bom os seus textos..
essa lição de vida então.
Passarei mais vezes por aqui .. ;)
To te linkando, blz?!
Abraço;
Cadinho,
bjos e um ótimo domingo.
- A sabedoria é sempre sabedoria mas aquela traz dos montes traz das Minas que são Gerais não tem geito e pura da pura e puríssima não se engana, a enganjada é popular de tão verdadeira e simples, só que purinha como é fica ainda melhor ao ler sua analogia textual em prosa de roça, ara sô... trem doido este né não Cadinho? abraço grandão "presses lados" .
Passando pra te desejar um ótimo domingo, beijo
Olá, obrigada pelo comentário no meu Blog, gostei muito das tuas palavras.
Abraços e um excelente domingo.
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