XIS
Qualquer semelhança é mera coincidência
XIS
Conheci Xis, o Batistão que prefere ser tratado por Xis, ao invés de Batistão, porque tem medos, medos e muitos medos.
Eu João da Barra digo pra não temer tanto, ninguém saberá ser ele aquele ricaço cujo primeiro nome é composto por 4 letras duas vogais sendo uma a que inicia e encerra, aí sim, tão famoso nome.
Batistão diz que ainda prefere que eu o trate por Xis, porque ele é fascinado por esta que é a 24A letra do nosso alfabeto e que 24 também é o dia de São João Batista, padroeiro de São João da Barra que é lugar onde Batistão resolveu colocar dinheiro que não é brincadeira.
- Mas Batistão não João da Barra; Xis, melhor assim.
Belo Horizonte, 24 julho 2010
“GOIANINHO CHEIROSO”
Preservemos identidade dela que é tão fiel à sua tão querida psicologia. O que não impedirá que ela, na condição de competente psicóloga, conteste dizendo ser antes fiel a ela mesma. Mas em meio às suas amistosas implicâncias, ela aprecia um cigarro de palha, que ultimamente tornou-se identificado por marcas e produzido em série, que poderá significar a emancipação de sua personalidade.
Sem ter como adquirir tabaco para os meus tão queridos cachimbos, passo a conviver com os anônimos cigarros de palha. Empunho canivete afiado e vou picando o fumo de rolo, sem pressa. Da palha, todo cuidado no enrolar que dará forma e prazer ao pitar o tal cigarrinho.
Mas, para quem não sabe surpresa não escolhe lugar nem hora. A sensação de paz trazida pelo sabor do fumo temperado pela palha parece transcender os sentidos permitidos a graciosa paciência. Até chegar aquela nossa prezada psicóloga para, com toda simplicidade, dizer que o cheiro deste fumo é muito fedorento.
Não entendo. Como poderá ser fedorento este mais legítimo “Goianinho Cheiroso”? E de mais uma esplêndida baforada, concluo estar no comentário da psicóloga, forma de carinho. Sem querer a complexidade de conclusão mais profunda, deixo o caso para a psicologia. E de um leve aperto na palha, eis que mais esperto fica o sabor e o digníssimo aroma do “Goianinho Cheiroso”.
Belo Horizonte, 28 outubro 2002
5 comentários:
Os dois mini contos são casos para a psicologia, assim me pareceu. rsrs
E lembrei do ditado, cada um com sua mania.
abraço
Ola, primeiramente peco desculpas por responder seu comentário. Tenho andado atarefada, mas vim retribuir o carinho!
Seu blog esta maravilhoso, passei a seguir vc, parabens pelo belissimo blog!
Um grande beijinho Cadinho
Ah, nossos medos...
Quem não os tem?
Eu tenho alguns medos que eu desafio diariamente e outros que eu evito ao máximo.
E assim vamos vivendo...
Ccdinho!
Não brinca que psicólogo "diz" entender de tudo e resolver todos os problemas,até os dos cigarrinhos cheirosos...
Um beijo!
Sonia Regina
Batis... ops! Xis interessante, meu caro! Gostei da postagem.
...
Passe lá no meu blog e deixe seu comentário!!!
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