APRENDENDO A VIVER
Quando mais aprendo mais fico sabendo do quanto não sei
APRENDENDO A VIVER
Escrever é mesmo exercício pra lá de interessante. Bem sei ser essa prática totalmente pessoal e do quanto há de escritores(as) por aí que detestam o convívio com as palavras por se sentirem reféns delas. O que não é o meu caso, muito antes pelo contrário.
Escrevo porque sinto ser essa a razão do meu viver. Muito embora precise do dinheirinho pra sobreviver, ainda não aprendi a ganhar o bendito. O que também faz com que por instante eu conclua que ainda não aprendi a viver.
Belo Horizonte, 05 agosto 2011
PROPOSTA SUTIL
Por vezes perco-me a pensar naquilo que de fato proponho. Um ator uma atriz explora seu talento em transformar-se no e na outro outra. Dia desses ouvi de um escritor a necessidade dele de deixar do ser ele mesmo para ser personagens que escreve descreve vive.
No mais das vezes, meu personagem sou eu mesmo. Em outra ocasião ouvi um poeta referir-se a outro dizendo ser o outro não um poeta, mas a poesia encarnada. Em meio a tantas teses conclusões já fiquei perdido em busca de posição minha. Não encontrei e já até desisti disso. Concordo com cada impressão sem, no entanto, assumi-las. Por aí é que poderá estar a minha proposta. Sendo assim, proponho não propor e sim a ser proposto por aquilo que a vida oferece naturalmente. Neste sentido ofereço a proposta do desprendimento na intenção de por ele crescer em compreensão e amor. Proponho o amor que é o não propor capaz de buscar o entendimento de todas as propostas que fluem pela vida.
Belo Horizonte, 08 junho 2008
5 comentários:
Na maioria das vezes, o melhor caminho é não traduzir em palavras a explicação. O sentimento diante da vida e das opções costuma pedir silêncio, para não entrar em um emaranhado do qual fica difícil sair.
Abraços
Bom dia, hoje sem papas na lingua, deixo pra ti, meu silencio...melhoras e fique com DEUS! Abraços!
Concordo com a proposta, por sinal, muito inteligente. Quem me dera, que a essa altura da vida, já soubessa claramente quem sou, do que sou capaz, e o que quero da dita vida. Mas estou ainda na lida pra tentar descobri. Não creio que até meu derradeiro suspiro me fique tudo isso bem nítido. Mas não faz mal. No fim o que vale mesmo é o caminho.
Fazia tempo que não vinha aqui por uma série de razões. Estive off por alguns meses inclusive. Mas que surpresa agradável voltar. Seu texto está ainda melhor do que antes, muito gostoso de ler.
E isso é a vida. Aprender sempre, buscar conhecer-se, evoluir.
Saudades.
Beijokas.
Cadinho
Escrever dá dinheiro ou não?
Uma hora vou perguntar pro Padre Fabio de Melo.
Mas que dá alegria pra gente quando alguem diz que gostou isto sim já valeu a pena escrever!
com carinho Monica
Escrever é um ato de coragem, pois querendo ou não, o coração se abre em folhas!
abç
Betha
Postar um comentário