DESAFIO DA FÉ
Sem fé não dá pra seguir
DESAFIO DA FÉ
Acreditar em alguns casos chega
a ser mesmo algo desafiador.
Tenho planos diversos relacionados
ao que faço e trato de mantê-los vivos e bem alimentados porque sou homem de fé
e como tal sei que o acreditar é algo que deve estar muito bem ajustado em
nossa vida. Trabalho e preciso trabalhar. Isso faz com que eu seja estimulado a
fazer o que faço, a escrever o que escrevo e a divulgar, como posso, esse meu
trabalho. O que pode parecer simples nem sempre permanece simples exatamente
porque para acreditar não dá pra ficar cultivando a dúvida.
Dos presentes que ganho e das
viagens que sou convidado a fazer, a presença sutil do que questiona o que
posso e devo fazer por mim e pelo meu trabalho. O que posso e devo fazer para o
meu sustento e para o do meu trabalho também. A partir daí eis que chamado sou,
antes por mim mesmo, a compatibilizar presentes, propostas e convites com o que
faço e com o que sou para mim mesmo e para o meu trabalho.
A fé abre em nós perspectivas
extensas e que por isso mesmo trazem possibilidade de muitos questionamentos. E
quando temos verdadeira fé na fé seguimos firmes por aquilo que firmado em nós
está.
Belo Horizonte, 06 fevereiro 2013
FUGIDO
Uma tarde linda. Mas não estou animado
para dar banho no meu cão Aleph.
Uma tarde luminosa. Mas não estou animado
para dar um passeio com meu cão Aleph.
Uma tarde encantada. Faz um
frio amigo. O vento passa brincando com as árvores. Comigo não sei o que
acontece. Tento do silencio decifrar o que não sei. Navego no desânimo que
conduz o meu ser por essa tarde manhosa. O meu cão Aleph parece adormecido.
Uma tarde sonhadora. Tenho a sensação da
sonolência que provoca o meu estar. Mas não estou animado para dormir. Pergunto
a mim mesmo se viver é isso. Mas fujo da resposta, com o desânimo que não foge
de mim.
Belo Horizonte, 24 setembro 1999
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