Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

DESPRENDIMENTO

DESPRENDIMENTO
      A atração proposta pela aquarela não pretende explicar e nem ser explicada por conceitos, teses ou decifrações que dão voltas e mais voltas no hipotético. Para determinados instantes não é preciso mais que simplesmente sentir. Deixar que flua o imaginário sem querer domar ou dominar sua expansão é algo que desafia a simplicidade.
     A simples postura assumida pela aquarela propõe desprendimento. Respirar a liberdade é permitir que a imagem seja o que ela é atenta para o quanto é pertinente não ficarmos atados a prévios conceitos ou constatações. O que vem do tempo em busca do nosso agir faz por merecer, em muitos casos, nossa mais simples aceitação. Ficar preso à resistência além de cansar muito, em tantas ocasiões termina por não oferecer qualquer serventia.
Belo Horizonte, 14 fevereiro 2018
DIANTE DA VERDADE
     A questão não está propriamente dito, em escapar ou não escapar dos fantasmas. Questionar a existência deles também poderá ser tema de muita exaustão para pouco interesse. O que interessa mesmo é estarmos vivos e vivermos respaldados pela fé a guiar nossos passos para esse mundo marcado por muito mais mistérios que podemos imaginar.
     O convívio com os fantasmas é parte de tudo que está aí para ser vivido por cada um de nós. Enquanto Cavaleiro da Meia-Noite, protetor e afilhado da devoção e santidade da madrinha Luzia, pela fé alimento corpo e espirito para que não fiquem eles expostos às tentações do que depois estará sendo a pura realização de infelizes transtornos.
     O espirito, uma vez amparado pela certeza da fé, torna-se imune à ação dos fantasmas.
     Os fantasmas não conseguem agir diante da verdade.

Belo Horizonte, 04 março 2003

Um comentário:

Nuno Filipe disse...

Passando, lendo e, desejando um dia feliz
Abraço