Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

terça-feira, 20 de março de 2018

AZUIS


AZUIS

     As aquarelas azuis buscam contato com o mar porque sentem sede do mar. Ondulam por instantes que buscam do estático a sensação de algum movimento então adotado pelas marés.
     As aquarelas sugeridas pelo mar denunciam e revelam o desejo do próprio mar, ou de alguém que distante do mar busca sua aproximação. O que transmite alguma transcendência a fazer com que da arte sejamos sugestionados a saltar para o plano outro da aquarela que amplia seu significado para o que tanto nos intriga.
     No mais das vezes a falta do entendimento brota de disposição mais empenhada em questionar do que se permitir ao fluir espontâneo da compreensão.
Belo Horizonte, 20 março 2018
TURMA DO PARQUE
     Lobo-Guará ainda vive lá, mesmo sob ameaça de extinção. É preciso sensibilidade e zelo para que o bicho não desapareça.
     Mateiro e catingueiro também vivem lá. Tem ainda lontras e saguis. Tudo no Parque Nacional da Serra do Cipó, com seus 33 mil hectares de extensão. Não é preciso fazer conta, são 330 quilômetros quadrados. Ambiente natural da paca e do coati, que também são habitantes do parque. Tudo vivendo em perfeita harmonia, mesmo contando com a ousadia do ouriço-cacheiro, senhor de um mecanismo de defesa de arrepiar espinhos. Tem tamanduá-colete pronto para um abraço mais que afetuoso, veados e gatos do mato. O parque tem ainda o maior roedor da América do Sul, que é a capivara de antes do tempo do império. E para completar essa lista espetacular de seres que estão lá o Parque Nacional da Serra do Cipó, as graciosas jaguatiricas.
     Tudo isso sem falar de outros bichos, da flora paradisíaca do lugar, das cachoeiras e paisagens de tirar o fôlego, criadas sem qualquer participação humana. Agora, quando o homem cisma de meter o bedelho, aí...
Belo Horizonte, 11 novembro 2003 

2 comentários:

Mary Lane Amaral disse...

No mundo das Artes Plásticas tudo é possível e tudo pode acontecer. Pensar em algo e criar a tradução deste pensamento. Assim como lembrar e ter saudades do mar....instintivamente se pode criar este mar, o seu próprio mar e se apropriar desta lembrança e desta saudade, com paixão e intensidade. Quer dizer, o artista cria o seu mundo - muitas vezes mais bonito ou mais intenso ou mais significativo ou mais ordenado - por cima da realidade imediata. Isto é só para quem pode e o artista pode! Viva!!!!!!!

Vanessa Flor disse...

O MAR como inspiração na Arte das aguarelas
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* PODOLATRIA: Parafilia ou Fetiche Sexual? *
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Kisses