SEM SAIA
SEM SAIA
Telefone não
toca
Vontade de comer
paçoca
Terra sem
minhoca
Índio dormindo
na oca.
Mundo desgarrado
Lá longe o gado
Daqui ouço um
fado
Mudo calado.
Vem frio no
vento
Ouço, ouso
invento.
Algum novo
movimento.
Chuva na praia
Olha ali uma
arraia
Isso é moça sem
saia.
Belo Horizonte,
28 junho 2018
SERVENTIA
Todo sonho carece de realidade. E na
realidade dos acontecimentos, sonhos projetam idas e respostas a muitas vindas
e questionamentos. São movimentos próprios do viver partido por sua incessante
busca.
A presença do patrocínio está em tudo
todas as coisas. Não somos nada, não conseguimos nada se não tivermos o apoio
amparo respaldo de alguém. Da mesma maneira, há sempre alguém dependendo e
buscando gesto nosso.
Toda viagem tem alguma razão de ser. Todos
nós viajamos por nossas buscas encontros, fazer do nosso viver. Todos nós
esbarramos em dificuldades facilidades que são tão nossas, quanto de quem surge
diante de nós, para que possamos servir. Servimos e somos servidos sempre.
Todo sonho carece da nossa participação.
Belo Horizonte, 15 janeiro 2006
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