GEMIDO
GEMIDO
Não fui a Nova
Lima
Dia sombrio
Noite geme e
clama
Por alívio.
Quem não subtrai
soma
Duro convívio
Terra feita em
lama
Chove no navio.
Mar no sonho
Respirando a lua
Jeito tristonho.
Ruído vindo da
rua
Instante sozinho
Por favor
conclua.
Belo Horizonte,
17 agosto 2018
FÁ
Fá resolveu
falar sem falar porque peixe não fala, mas diz.
Fá com sua
feminilidade acesa gosta mesmo e de ir direto ao assunto.
Luci quer
saber jeito de distinguir peixe de outro.
Nada é igual.
Visão,
audição, tato, olfato, gosto.
Aí estão os
cinco sentidos que ao serem somados ao físico e ao espiritual chegarão aos sete
planos de suas manifestações.
Este sete é
número danado mesmo.
Mesmo o sexto sentido, que é aquele que
intui, por intermédio dos outros cinco, necessita do ser, eu de alguém, para
que seja manifestado, chegando aos sete elementos de sua composição.
Fá convida
Luci a sentir extensão de cada sentido estendido ao outro para que intuindo, ou
valendo-se do físico e do espiritual, possa perceber que em sete peixes existem
detalhes tão singulares quanto o proposto pelo próprio número sete.
Belo Horizonte, 23 dezembro 2006
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