INDIFERENÇA
INDIFERENÇA
Do silencio
alheio
Meu silencioso
respeito
Creio no que
creio
Faço o que dá
para ser feito.
Não alimento
receio
Sigo com meu
jeito
Da dificuldade
busco meio
De reparar
eventual defeito.
Abomino a
indiferença
De quem acha por
bem
Seguir por esta
crença.
Não quero de
ninguém
O favor de
forçada presença
Que assim seja amém.
Belo Horizonte,
16 setembro 2018
ESTRANHA CERTEZA
Havia certeza, vinda sei lá eu de onde,
que venderia camiseta com minha pintura. Fui estar com ela que queria conhecer
o meu trabalho.
Uma
beleza, bom mesmo, foi o que escutei. Mas ela não manifestou menor vontade de
comprar. Em mim, a certeza de que venderia camiseta com minha pintura.
Em seu olhar, delicado fascínio. Ela não
mentia. Gostou mesmo. Eu em busca da venda, ela esquivando-se. E a certeza
presente em mim.
Apareceu alguém sujeito amigo dela que
comentou sobre as camisetas. Curiosidade do moço pediu pra ver uma e outra.
Perguntou pelo tamanho delas, pediu para a outra trocar o dinheiro e sem mais
conversa comprou a camiseta.
Havia em mim a certeza de que eu venderia
camiseta com minha pintura.
Belo Horizonte, 19 junho 2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário