ARARAS
ARARAS
Não conseguimos vender
O nosso gostar.
Não conseguimos oferecer
Sem antes aceitar.
Estranho perceber
Que para amar
Precisamos nascer
Para que possamos transpirar.
O que é natural
Dispensa o artificial
Ganhando dimensão celestial.
Para onde vão as palavras
É mistério de não menos raras
Belas e imponentes araras.
Belo Horizonte, 08 outubro 2018
LUXURIANTE
Encanto
desprovido de horas
Todo
nenhum momento
Entre
os tais sucedidos
Aqui
eu que estive estou.
Início
desgarrado de princípio
Fugaz
mergulho estampado
Clarão
de grito surdo
Sussurro
de vozerio mudo.
Ao
quente macio estrangular
Galope
em saltos famintos
Banquete
de outro paladar a
saudar
o viver em outro viver,
Quem
sou quem és
Tu
eu em tão alucinada aventura?
Belo Horizonte, 22
outubro 2007
2 comentários:
Uma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
É sempre bom falar de dor e de inquietação das escolhas, de renovação e acomodação, de aflição e espanto, assim como de banalidades triviais e de decisões difíceis. Escrever sobre estas questões é um exercício que liberta e desafoga!!!!!!! Bjsssss
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