ERRANTE
ERRANTE
Casa vazia
Rubra melancia
Saudade macia
Lágrima fria.
Olhar distante
Do mar o mirante
Vida errante
Coração palpitante.
Silencio no ar
Hora de acabar
Com este vagar.
Vem outro momento
Outro movimento
Que não comento.
Belo Horizonte, 21 outubro 2018
SERÁ RESSACA?
Fazia tempo que eu não recebia telefonema
tão infeliz. Por força do respeito, que não recebi, nem por isso identificarei,
em respeito, nome de quem realizou tal façanha. Só faltou chamar-me de santo.
Pessoa próxima, muito próxima e que em cólera incontida disse o que queria e
suponho que o que não queria também.
Pode ser que em face das datas festivas,
tenha acordado com ressaca brava indomável. Ou então amanheceu possuído por
aquele estímulo típico de início de ano, agora é pra valer e seja lá o que Deus
quiser. Fato é que lá no fim, depois de deixar-me completamente embaraçado,
desculpou-se. Ato próprio, muito próprio de quem está perdido da sua própria
razão.
Belo Horizonte, 03 janeiro 2008
Um comentário:
Gostando sempre de ler a sua poesia e prosa
.
Deixando um abraço
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