Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

PERMANENTE


PERMANENTE
O longe perto
A voz o recado
Não sei se acerto
Fico calado.
Solto e aperto
Com todo cuidado
Estrago conserto
Toque afinado.
Mamãe papai
Vai não vai
Coração contrai.
Asfixia indolente
Silencio consente
Descanso permanente.

Belo Horizonte, 24 outubro 2018
DA CHINA
     Agora sim faço uso do meu guarda-chuva grande enorme automático e cinza reluzente e no interior eis que apresentando-se com estampado azul-marinho bastante interessante.
     Acordo cedo e ouço o barulho da chuva. E daí? Saio para comprar pão sem qualquer problema. Tenho o meu guarda-chuva e lá vou eu com ele à padaria.
     Mas onde foi mesmo que perdi aquele outro guarda-chuva portátil e que serviu-me por tanto tempo? Chega a ser intrigante tal sumiço, até porque é sabido haver essa circunstância por demais relacionada aos guarda-chuvas. Eles somem como que por encanto. Por isso mesmo é que em tempos de chuva, surgem ambulantes de todos os lados oferecendo vendendo guarda-chuvas agora vindos da China, em surpreendente quantidade.
Belo Horizonte, 20 janeiro 2008

Um comentário:

Anônimo disse...

Os guarda-chuvas tem essa mística associada. Gostam de brincar com a gente e sumir quando necessários. :)