Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

terça-feira, 2 de outubro de 2018

SINO


SINO
Aquele era o sino
Que eu procurava
Converso combino
Acha-lo era o que eu precisava.
Badalo divino
Meu coração transpirava
Eu menino
Diante do que tanto me agradava.
De peça tão inocente
Eis que de repente
Resolvo questão pendente.
Agora posso ouvir chamado
De instante necessitado
Carente de algum cuidado.

Belo Horizonte, 02 outubro 2018
ELA É...
     Para minha plena total surpresa, eis que descubro ser a Érika exímia trapezista. É isso sim. A Érika, quem diria, traz consigo a magia circense em fantásticas acrobacias a deslizarem pelo tempo espaço cenário de vôos sustentados por impressionante precisão. E tem mais.
     É que fico sabendo ser a Érika trapezista tão excepcional, que seu trapézio ostenta barra de ouro maciço sim senhor(a). Não é brincadeira. É algo que ela traz da sua infância adolescência, quando então iniciou-se na arte dos saltos.
     Sempre fui fascinado por toda aquela movimentação dos circos. Razão porque posso entender não ter antes identificado a Érika nessa relação que há entre artista e pessoa. Isto porque ao apresentar-se, além da maquiagem, que transforma um bocado o semblante, acontece o desvio da atenção entregue à expectativa dos acontecimentos, em particular quando surge o perigoso salto mortal. Aí sim é que a Érika mostra toda sua versatilidade. Ela faz da força da gravidade brinquedo ao dispor do seu corpo elástico.
     Que maravilha poder sentir o suor calor transferido ao aplauso que Érika agradece ao saltar da rede para o picadeiro solo para seus tão delicados passos.
Belo Horizonte, 19 setembro 2007

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