SINO
SINO
Aquele era o
sino
Que eu procurava
Converso combino
Acha-lo era o
que eu precisava.
Badalo divino
Meu coração
transpirava
Eu menino
Diante do que
tanto me agradava.
De peça tão
inocente
Eis que de
repente
Resolvo questão
pendente.
Agora posso
ouvir chamado
De instante
necessitado
Carente de algum
cuidado.
Belo Horizonte,
02 outubro 2018
ELA É...
Para minha plena total surpresa, eis que
descubro ser a Érika exímia trapezista. É isso sim. A Érika, quem diria, traz
consigo a magia circense em fantásticas acrobacias a deslizarem pelo tempo
espaço cenário de vôos sustentados por impressionante precisão. E tem mais.
É que fico sabendo ser a Érika trapezista
tão excepcional, que seu trapézio ostenta barra de ouro maciço sim senhor(a).
Não é brincadeira. É algo que ela traz da sua infância adolescência, quando
então iniciou-se na arte dos saltos.
Sempre fui fascinado por toda aquela
movimentação dos circos. Razão porque posso entender não ter antes identificado
a Érika nessa relação que há entre artista e pessoa. Isto porque ao
apresentar-se, além da maquiagem, que transforma um bocado o semblante,
acontece o desvio da atenção entregue à expectativa dos acontecimentos, em
particular quando surge o perigoso salto mortal. Aí sim é que a Érika mostra
toda sua versatilidade. Ela faz da força da gravidade brinquedo ao dispor do
seu corpo elástico.
Que maravilha poder sentir o suor calor
transferido ao aplauso que Érika agradece ao saltar da rede para o picadeiro
solo para seus tão delicados passos.
Belo Horizonte, 19 setembro 2007
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