PUDIM
PUDIM
Assim não!
Vizinha fritando
camarão
Apetite da
aflição
Assim não!
Bicho enorme na
beira da estrada
Sensação
desbaratada
Saliva camuflada
Eu no meio do
nada.
Silencio
anoitecido
Sou dia
acontecido
Café moído.
Apareceu
querendo pudim
Como assim?
É sonho vindo a
mim.
Belo Horizonte,
21 março 2019
SONETO PARA A MULHER DO BOI
No silencio do artesanato
A Mulher do Boi medita
Guardada pelo mais puro recato
De quem na vida acredita.
Possuído por sentimento nato
João da Barra em paz infinita
Observa da quietude de cada fato
O pulsar do amor em órbita.
Na façanha de cada dia
A presença do Mulher do Boi
Num João da Barra que confia
Na revelação do que foi
O que hoje cria
Aquilo que o querer constrói.
Belo Horizonte, 13 junho
2010
Um comentário:
Um bocadinho do Brasil nas tuas palavras. adorei.
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