PADEÇO
PADEÇO
A beleza não é só aparente
Ela também é transparente
Tão consistente
Quanto indolente.
Belos dias sombrios
Tristes dias frios
Quietude de delírios
Anseios cobertos de mistérios.
Concurso de beleza esquecido
Palpitar de coração iludido
Silencio de dizer perdido.
Reconheço
Desconheço
Padeço.
Belo Horizonte, 17 dezembro 2019
PERMISSÃO
João da Barra dialoga com Xamã e diz ser isso possível quando nos
permitimos ao amor.
Quando libertados pelo amor
passamos a usufruir da nossa sensibilidade ampliada e por isso mesmo com
capacidade de percepção por demais potencializada. É por aí que conseguimos
romper distâncias, é por aí que nivelamos diferenças, é por aí que abolimos o
receio abrindo dimensão para o que se torna possível aos nossos sentidos.
Para o amor não existe limite, não existe divisa, não existe fronteira.
Para o amor não há mal que sobreviva ao bem, por haver em seu desempenho o que
nos propõe ampla liberdade a resultar em saudável crescimento.
Belo
Horizonte, 05 dezembro 2014
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